Plug and Blast

Plug and Blast: A evolução das mídias Nintendo

em 15/11/2012

Com o lançamento do Wii U se aproximando, notícias e mais notícias surgem a todo momento. Seus modos de armazenamento, sua rede social, s... (por Unknown em 15/11/2012, via Nintendo Blast)

Com o lançamento do Wii U se aproximando, notícias e mais notícias surgem a todo momento. Seus modos de armazenamento, sua rede social, seus jogos, sua mídia. Aí vem a pergunta, você conhece a linha evolutiva dos consoles de mesa da Nintendo? Da fase dos cartuchos cinzentos aos modernos discos ópticos, vamos recordar o que já sabemos e conhecer mais a fundo o meio pelo qual nossos adorados games são armazenados para jogarmos quando quisermos. Se você é da era em que assopravam cartuchos, não pode perder este Plug and Blast!

A era dos cartuchos cinzentos


Esta era deu-se no início da vida do NES (Nintendo Entertainment System), em 1985. Os cartuchos do NES são quadradões e cinzentos, pelos menos nas Américas e Europa, e têm aproximadamente 12 x 13 cm, com 72 pinos. Digo Américas e Europa, pois no Japão a situação é bem diferente: os cartuchos são coloridos com cores fortes e vibrantes, e têm aproximadamente 10 x 7 cm, com 60 pinos, impedindo que pudessem ser jogados em sistemas americanos/europeus. Com o tempo, surgiram adaptadores não oficiais para driblar esse probleminha de incompatibilidade entre os sistemas. Foram os responsáveis pela salvação da quebra na indústria de games que estava acontecendo naquela época. Com armazenamento entre 512 KB e 768 KB, estes cartuchos possuíam grande poder para a época, porém poucos games tinham a opção de guardar o progresso do jogo.

Comparação entre o cartuchos americano/europeu e o japonês

Em 1990 tivemos o lançamento do SNES (Super Nintendo Entertainment System). Um novo console, um novo cartucho. Dessa vez, tanto nas Américas e Europa quanto no Japão, os cartuchos tem cores cinzentas, marcando de vez a era cinza da Nintendo. Mas esta era cinza foi apenas na cor dos cartuchos, pois no restante, esta foi uma era de ouro para a Big-N. A Nintendo entrou de cabeça no mundo 16 bit com seus cartuchos com armazenamento entre 512 KB e 16 MB. Os modelos a variar dessa vez são o japonês e europeu (PAL), contra o americano (NTSC). Assim como ocorre com o NES, a quantidade de pinos dos cartuchos são diferentes, impedindo que eles se encaixem em sistemas de regiões diferentes. Alguns jogos do SNES traziam chips nos cartuchos para ajudar no processamento de dados do jogo, possibilitando jogos em 3D, como foi o caso de Star Fox (SNES). Nesta fase, praticamente todos os cartuchos possuíam a possibilidade de guardar o progresso do jogo.

Diferença entre as versões PAL (acima) e NTSC (abaixo)

Chegamos ao ano de 1996. O lançamento do Nintendo 64 é o último suspiro dos cartuchos nos consoles de mesa da Nintendo. Com armazenamento entre 16 MB e 64 MB, a Nintendo mais uma vez inovou o conceito de cartuchos. Continuando com o padrão cinzento, a Nintendo insistia em utilizar cartuchos enquanto que sua recente rival, Sony, dava seus primeiros passos com a mídia Compact Disc. Comparados aos CDs os cartuchos eram mais rápidos e mais confiáveis em seu armazenamento, porém não levou muito tempo para a Nintendo rever seus conceitos e partir para uma mídia óptica. Nessa época também surgiu o Expansion Pak, acessório para o Nintendo 64 que expandia a memória RAM.

Por dentro de um cartucho do N64

A era dos discos ópticos


Hora de darmos adeus aos cartuchos cinzentos e darmos as boas-vindas à era dos DVDs. Em 2001, com a chegada do GameCube ao mercado, tivemos uma surpresa ao ver um console da Nintendo com mídia óptica. O GameCube Optical Disc é um mini-DVD de 1,5 GB de capacidade e 8 cm de diâmetro. É um DVD muito pequeno, o que ocasionou muitos problemas em alguns jogos que tiveram que ser divididos em mais de uma mídia (o que não era problema para quem já vinha acostumado com os jogos de quatro CDs da rival). Foi produzido pela Panasonic e o modelo foi escolhido justamente por ser muito difícil de ser falsificado, além de possuir um tempo de leitura mais eficiente que de seus rivais da época, PS2 e XBox.

Modelo de uma mídia do GameCube

Em 2006 foi o lançamento do nosso saudoso Wii, o console responsável pela retomada da dianteira da Nintendo na guerra dos consoles desta geração. Sua mídia foi uma evolução da utilizada no GameCube. O Wii Optical Disc de 12 cm de diâmetro tem capacidade de armazenamento de até 4,7 GB em sua versão de camada única e 8,54GB em sua versão de dupla camada, utilizada para jogos grandes, como o  Super Smash Bros. Brawl.

Comparação entre as dimensões das mídias do GC e do Wii

Por fim, chegamos em 2012, ano de lançamento do esperado Wii U.Trata-se de mais uma evolução da mídia óptica da Nintendo, o chamado Wii U Optical Disc de 12 cm de diâmetro como seu antecessor, porém com até 25 GB de armazenamento e mesma capacidade de um Blu-ray de camada simples. É provável que com o avanço desta tecnologia tenhamos discos do Wii U com camada dupla. Desenvolvido pela Panasonic, a mídia tem um acabamento todo especial com borda arredondada, ocasionando maior facilidade para segurar a mídia com as mãos.

Borda arredondada do Wii U Optical Disc

Aqui termina nossa viagem pelas mídias físicas dos consoles de mesa da Nintendo. Do NES ao Wii U pudemos entender como se deu a evolução no armazenamento dos nossos queridos jogos. E você, o que pode acrescentar sobre cada mídia? Em quais pontos a Nintendo acertou e em quais errou? Ansioso pelo Wii U?

Revisão: Luigi Santana





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