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Análise: Call of Duty 3 (Wii)

Talvez o título menos famoso da longa e renomada franquia de FPS, Call of Duty 3 foi o último grande jogo da série a não possuir a engine ... (por Lucas Palma Mistrello em 19/12/2012, via Nintendo Blast)

Talvez o título menos famoso da longa e renomada franquia de FPS, Call of Duty 3 foi o último grande jogo da série a não possuir a engine criada pelo seu sucessor, Call of Duty 4: Modern Warfare. Também foi um título de lançamento do Nintendo Wii (e do Playstation 3) lá em finais de 2006, abrindo espaço para experiência única para o gênero com o Wiimote + Nunchuck. Falando hoje, com o Wii já passando dessa para uma melhor, é possível afirmar que COD3 foi um dos melhores jogos do console e talvez o melhor de seus FPS. Descubra o porquê nesta análise do Nintendo Blast!

Várias faces da mesma batalha

O grande diferencial deste Call of Duty para os demais títulos da série - e de demais jogos sobre a II Guerra Mundial - é seu enredo. Enquanto na maioria dos jogos deste gênero (mesmo em outras eras históricas) o jogador passa por uma ampla campanha atravessando várias batalhas em vários momentos, avançando pelo roteiro, a proposta de COD:3 é mais profunda. Neste título em especial, toda a ação se desenrola em um pouco mais de uma semana de agosto de 1944 - entre os dias 12 e 21 daquele mês - apresentando as ações de várias forças que estão convergindo numa mesma batalha. É possível combater como estadunidenses, canadenses, poloneses e britânicos (junto com a resistência francesa).

Call of Duty 3 apresenta as batalhas referentes ao Falaise Gap ou Falaise Pocket (Corredor de Falaise ou Bolsão de Falaise em tradução livre). Iniciado com o dia D em 6 de Junho, o avanço aliado sobre a Normandia - a região mais fortemente guardada pela Alemanha no front ocidental - com o passar dos meses e batalhas acabou por encurralar o exército nazista na região dos arredores da pequena vila de Falaise. A defesa alemã consistia em segurar o avanço aliado nessa região e manter um corredor para que as tropas pudessem recuar em direção ao rio Sena e focar na defesa de Paris.
Formação do Corredor ou Bolsão de Falaise. Em vermelho as linhas defensivas alemãs, e em verde o avanço aliado.
A partir daí existem muitos mitos. Hitler supostamente consideraria uma vergonha o recuo e obrigou as divisões do exército a permanecerem em Falaise, ou então supostamente também teria ordenado o bombardeiro e destruição completa de Paris. O que podemos ter certeza é que o alto oficialato alemão não se entendeu muito bem nesse ponto do conflito, ocorreram várias trocas de comando e, enquanto isso as tropas mantiveram posição. Ao final do dia 17 de agosto, finalmente optaram por recuar e os mais ferozes combates da operação ocorreram com os aliados tentando impedir o recuo. Ao final do dia 21, os mocinhos conseguiram fechar o corredor, criando um bolsão alemão na vila, completamente cercado.

Monumento em Chambois, a 20km
de Falaise e onde o corredor foi
fechado, em homenagem aos
soldados das nações que atuaram
das batalhas do bolsão:
Reino Unido, Polônia, França,
Canadá e Estados Unidos.
Os eventos que você participa em Call of Duty 3 são as diversas atuações das várias frentes de combate nessas batalhas. São várias faces da mesma operação militar.

Embora a apresentação de múltiplas frentes de campanhas simultâneas continuou a ser utilizada nos jogos do arco de história de Modern Warfare, a proposta desde título foi única pois, a simultaneidade ocorre no mesmo espaço. Cada missão que você participa está ligada com às demais. É realmente uma visão extremamente interessante.

Infelizmente, isso não fica tão claro no desenvolvimento do enredo. Como a franquia Call of Duty tradicionalmente faz, as missões são apresentadas por um briefing narrado em off com alguns mapas, imagens ou bandeirinhas. Por ser em formato de vídeo, é difícil compreender exatamente tudo o que está sendo passado logo de primeira, especialmente para nós não-falantes nativos de inglês. E mesmo que se entenda o vídeo em si, ainda assim é complicado compreender a multiplicidade de forças que estão atuando naquele espaço; mesmo eu que sou historiador tive dificuldades para entender. Isso poderia ser facilmente resolvido caso o menu de seleção de missões fosse disposto em forma de um mapa, indicando qual exército estaremos controlando e onde ele estão em cada momento.

A identificação com os personagens é competente. Existem várias breves cutscenes belíssimas antes e depois das missões, e durante o gameplay os demais personagens ficam te chamando para se seja cumprida alguma tarefa, embora seja algo simples, é bem eficiente. A trilha sonora, embora bem simples e previsível, consegue ser objetiva, transmitir bem os momentos de tensão e alívio dos diversos acontecimentos que os personagens enfrentam.
Ainda que normalmente fique oculta pelo papel dos outros países aliados, a participação do Canadá na II Guerra foi extremamente significativa. Mais de um milhão de canadenses serviram nas forças armadas do país durante a Guerra. Teve papel fundamental na patrulha do Atlântico interceptando rotas de transporte alemãs e participou ativamente durante o dia D, sendo o principal responsável pelo desembarque em uma das cinco praias da operação (duas pelos EUA e duas pelo Reino Unido). Continuou a participar principalmente na França, mas também atuou nos Países Baixos e Itália. Ao fim do conflito, era a terceira maior frota naval e quarta aérea do mundo.

Um verdadeiro campo de batalha! 

Talvez o aspecto mais interessante da jogabilidade de Call of Duy 3 é saber transmitir muito bem a dimensão das batalhas ao mostrar que o jogador é apenas um dos soldados da maior guerra que a humanidade já viu. Eles estão gritando por todos os lados, os sons dos disparos são incessantes, várias explosões acontecem ao mesmo tempo, tudo extremamente verossímil.


Enquanto alguns FPS como os Medal of Honor clássicos ou até mesmo outros títulos da série Call of Duty, como World at War ou Black Ops, em que você controla um único personagem (no caso de WAW, dois únicos) por várias missões (em um estilo à lá 007) ou então um pequeno grupo capaz de enfrentar as mais diversas situações e numerosos exércitos. Em COD3 você participa de um verdadeiro conflito, e o personagem que se controla em cada etapa é apenas um dos combatentes.

Isso já fica bem transmitido pelo enredo do jogo, de múltiplas faces da mesma empreitada militar, mas também é muito bem apresentado pela jogabilidade. E é algo mais profundo do que em Modern Warfare 3, por exemplo, que coloca, apenas de fundo, várias explosões, mísseis, blindados e etc (o que não deixa de ser fantástico). Para o título analisado aqui as batalhas de fundo ainda estão presentes, mas elas interferem em seu jogo também.
Corram! Corram por suas vidas!  O início do jogo em Saint-lo.
Por exemplo, em uma batalha um pouco maior, caso você saia em Cachorro Loco Mode ON, querendo dar uma de Rambo, será facilmente morto por tiros que vêm de todas as direções. Logo na primeira vez que joguei, na primeira missão em Saint-Lo, morri várias vezes procurando uma rota segura de avanço pelas ruínas de uma igreja.  É extremamente irritante, mas extremamente divertido ao mesmo tempo. Por outro lado, caso você fique avançando bem escondidinho, é bem provável que seus companheiros eliminem boa parte dos inimigos, e nem sobrará diversão para você.

Aliás, às vezes é bem frustrante, pois no avanço em ambientes menores (como por dentro de casas), se você não tomar a frente de seu esquadrão, seus companheiros vão ficar com toda a diversão matando vários inimigos e você ficará só com as sobras. Uma outra curiosidade que adiciona à jogabilidade, e que é irritante e interessante, é que para evitar fogo amigo (já que seus companheiros são imortais) sempre que sua mira passar por um aliado, a arma corta os disparos e você fica na mão. Portanto, novamente não é possível sair de Rambo pelo jogo, é necessário também prestar atenção no posicionamento dos companheiros.

Linearidade é um problema?

Mas como a linha mestra desta análise é que a multiplicidade das frentes de batalha é a melhor característica do jogo, essa multiplicidade implica que a campanha apresente outros tipos de missão. A campanha britânica/francesa, por exemplo, já é um pouco mais tradicional, com os soldados atrás das linhas inimigas, fazendo sabotagens e libertando prisioneiros, enfrentando hordas de nazistas. Enquanto a polonesa trabalha mais com tanques de guerra, a Canadense provê cobertura para os blindados - conquistando as rotas para sua passagem e destruindo artilharia - e a estadunidense foca mais no combate urbano nas vilas do local.

Mudando de nação/personagem controlado.
Como quase todos os FPS, o jogo é pautado por uma linearidade em suas fases, você segue um caminho já pré-determinado. Discutir isso é uma perda de tempo por ser é uma característica do gênero. Mas há muitos elementos em Call of Duty 3 para suavizar esse problema (se é que isso é um "problema").  Em vários momentos das fases você pode escolher caminhos diferentes ou formas diferentes de invadir ou tomar determinada posição. Mas, claro, novamente, como apontado até aqui no texto, a diversidade do enredo constrói toda uma especificidade para cada frente de campanha diferente.

Cada uma das especificidades da campanha exige uma pequena mudança de jogabilidade e controles em breves momentos. Na campanha britânica/francesa por diversas vezes é preciso utilizar um jipe de ataque - um veículo normalmente utilizado em missões de paraquedismo - que é pilotado por meio de controles de movimento, com o Wiimote + Nunchuck fazendo às vezes de um volante, posicionados lado a lado, como na imagem à esquerda. E ele responde muito bem - e botando lenha na fogueira, muito melhor do que a WiiWheel de Mario Kart Wii. Enquanto a pilotagem dos blindados poloneses já é mais tradicional com a própria alavanca de controle.

Embora a Polônia tenha sido o primeiro país invadido pela Alemanha na II Guerra Mundial (a anexação de partes da Tchecoslováquia foi antes do início do conflito) e foi o principal alvo da Blitzkrieg (guerra relâmpago) alemã, muitos membros das forças armadas e civis se exilaram em outros países, especialmente no Reino Unido. Lá constituíram batalhões e esquadrões para atuarem ao lado dos aliados durante toda a Guerra, e em todos os fronts europeus e africanos. Durante toda a II Guerra foram quase trezentos mil poloneses no exílio atuando por vários fronts, além de 17 navios de combate, e também 17 esquadrões aéreos apenas na RAF Britânica, onde serviram quase 20 mil pilotos. 

Os controles de movimento do Wii são utilizados em alguns momentos chaves, em breves ações como o combate corpo-a-corpo, plantar bombas e manejar morteiros ou peças de artilharia. Para uma utilização que ainda não dispunha do Wii Motion Plus, eles respondem muito bem aos movimentos, especialmente no que diz respeito ao manejamento a artilharia. É muito divertido fazer os movimentos das engrenagens que regulam a altura e a distância dos tiros, algo parecido com que foi colocado em Call of Duty: World at War para o Nintendo DS com a Touch Screen. Gostaria de ver as próximas edições de COD para o WiiU aproveitando o GamePad para funções tão divertidas quanto essas.

Claro que nem tudo são flores. Dos movimentos, o mais difícil de realizar é o de retirar o pino da bomba plantada em algum lugar. Na maioria das vezes essa ação em específico é um chocalho completamente aleatório, mas também fincar a espada no chão em Skyward Sword com Wii Motion Plus também era. Isto é, no jogo com os melhores controles do Wii existiam movimentos que também eram aleatórios muitas vezes. É necessário dar um desconto ao COD3, lançado nos primeiros passos do console.


Um ponto interessante e ambíguo é que o jogo pontua muito claramente onde os controles por movimento são utilizados. Na maioria das vezes há uma rápida cutscene ou uma pista que eles são necessários, no caso do combate corpo a corpo, com pouco tempo de jogo você já consegue antecipá-los. Eu acho particularmente um bom aspecto, pois impede que você esteja lá andando, numa boa, matando os nazistas de cada dia, segurando os controles relaxadamente e, de repente tenha que se ajeitar no sofá e começar a gesticular como uma galinha no cio. Mas ao mesmo tempo deixa muito na cara que se trata de um port, com elementos do Wii adicionados muito pontualmente.

Necessidades básicas de um FPS

Como port, e como um FPS puro e simplesmente, COD3 se sai muito bem. Os controles para mirar são excelentes. Melhores que os dos jogos posteriores da série e de outros jogos do gênero para o Wii, e muito mais fáceis de se utilizar do que com a Wii Zapper. Quando descobri que ele não teria esquema de controles compatíveis com o acessório, fiquei preocupado, pois apenas conseguia jogar FPS com a Zapper, que logo foi esquecida. Os comandos são fáceis de se utilizar, não exigindo nenhum tipo de ginástica para apertar algum botão não alcançável pelos dedos ou posicionar os controles a 45 graus para jogar uma granada. Todos os controles fluem muito bem.


Muito raramente há algum problema de bugs como ficar preso em algum lugar, entre árvores ou muros, ou algo do gênero, mas nada que atrapalhe a jogabilidade, pois acontece em locais muito periféricos do ambiente. O que pode ocorrer também é o jogador se embananar um pouco enquanto quiser correr ou ir para algum lugar e não conseguir visualizar que no local tem algum obstáculo no chão, ou simplesmente é um local que não pode ser acessado. Mas é uma dificuldade que existe desde que os FPSs são FPSs.

Um FPS para o Wii: Rápidas palavras sobre a direção de arte

Todas as qualidades deste game ocorrem de maneira tão fluída e instintiva (mesmo com os problemas) que é bem questionável se Call of Duty 3 para o Wii é um port ou foi portado desta para as demais plataformas. Todos os outros jogos da série presentes no console da Nintendo são claramente ports, embora todos de alto nível, são claramente versões café-com-leite das demais. Especialmente pelos aspectos gráficos, a direção de arte nos demais títulos da série caminharam em um sentido mais sombrio, com cores mais sóbrias.
- "Ei,  vocês não acham que essa análise está ficando muito longa?"
Uma opção muito válida porque a própria série mudou o tom de sua narrativa, ao sair da II Guerra Mundial, o único conflito unânime da história da humanidade, em que todo o globo se uniu contra um claro inimigo em comum, a guerra deixou de ser gloriosa. Como bem ilustrado pela trilogia de Modern Warfare, pode ser algo produto de mesquinharia ou ambições puramente pessoais, digno de raiva e desprezo. Portanto pede uma coloração predominantemente mais melancólica, mais triste.

Infelizmente, pelo hardware inferior do Wii e pelo fato de rodar em baixa definição, quando os jogos são portados para o console perde-se muito, inevitavelmente, nesse aspecto e nem só na qualidade pura e simples dos gráficos, mas perde-se em beleza deles próprios. Todos os jogos da série Mario parecem terem os melhores gráficos do Wii, e coincidentemente utilizam todos paletas de cores vivas e chamativas por seu estilo cartunesco. Mesmo em ambientes escuros, a arte dos personagens é viva e carismática.
Dois ambientes repletos de verde e com iluminação nublada. A esquerda World at War (COD 5) e a direita COD 3. World  at War trabalha mais com a crueldade do front do pacífico e deixa tudo mais pálido e pausterizado, enquanto o três trabalha com o heroísmo da liberação da França. Ficando mais belo para o Wii.

Sobre os aspectos acima mencionados, é algo que Call of Duty 3 também tira proveito. Todas as suas texturas são extremamente vivas. Se tiver oportunidade, comparem o verde (árvores, grama, flores) deste jogo com o de World at War, por exemplo, que trabalha com os fronts mais trágicos e cruéis do mesmo conflito (Oriental e Pacífico). Aqui é tudo mais belo e vivo. Ainda que sendo bem simples, os objetos do cenário, mesmo não interagindo com as ações, têm mais profundidade e dimensão (parecem menos feios ou colados às paredes). Sem contar com as belas, mas breves, cutscenes.

Uma diversão única, em dois sentidos

Claro que COD 3 é um port. Algo denunciado claramente pelos momentos em que são utilizados os controles "wiiescos". Mas sua direção de arte e controles fluidos para as necessidades básicas do FPS fazem com que esse título em especial case melhor para o console da Nintendo do que os demais de sua série. No entanto, nesse processo de portabilidade, foi excluída uma característica fundamental, o mutiplayer. O jogo possui apenas uma campanha, que é, felizmente, longa, mas por si só incapaz de segurar o jogador após terminá-la. Não há outras coisas a se fazer, nada interessante a ser destravado, nem um sistema de medalhas, sistema recorde de mortes ou de headshots por exemplo. Medal of Honor: Frontline, para o GameCube, manteve-me jogando por anos com esses recursos. A falta deles é fatal para qualquer FPS.

Isso torna o jogo uma experiência única. Em um sentido literal, de que demorará a ser jogado mais de uma vez, mas também em um sentido romântico. Isto devido a diversidade e simplicidade da jogabilidade (para os padrões de ginástica aeróbica exigida pelos FPS do console), aos breves controles de movimento do Wii e ao enredo multifacetado. Acabou por ser obscurecido pelo sucesso de Call of Duty 4: Modern Warfare, e motivo de desconfiança de por não possuir a popular engine (demorei por conhecê-lo justamente por isso). Mas ainda assim é certamente um dos melhores FPS da história recente do gênero nos consoles de mesa e passível de ser considerado o melhor do Wii.

Prós

  • Gráficos fantásticos para o Wii
  • Enredo distribuído em várias frentes da mesma batalha, o que diversifica a jogabilidade e suaviza a linearidade típica dos FPS
  • Controles ótimos para as necessidades básicas de FPS
  • Ambientes de batalha fantásticos, personagens aliados que interferem em seu jogo
  • Boa utilização dos controles de movimento, ainda que em momentos potuais.
  • Nenhum lag ou slowdown, mesmo quando a tela está lotada de tiros e explosões

Contras

  • Falta de mutiplayer (apenas na versão do Wii)
  • Pouco uso, ou uso pontual, dos controles por movimento, ainda que bons e bem utilizados
  • Enredo complexo que poderia ser melhor mastigado ao jogador
  • Ausência de recordes, medalhas e destraváveis
Call of Duty 3 - Nintendo Wii - Nota Final: 9.0
Visual: 10.0 | Som: 10.0 | Jogabilidade: 9.0 | Diversão: 9.0 
Revisão: Mateus Pampolha 

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Até hoje possuo esse jogo,na versão ps3,mas joguei tbm na versão wii,e vusualmente era idêntica a versão ps2.

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  2. hehe todos os contras não são contras pra mim

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  3. Melhor CoD? Melhor FPS do Wii? Mas nem de longe. Desculpa, mas esse foi um dos CoD mais sem sal de todos. Red Steel 2 dá de dez a zero nesse jogo em todos os sentidos.

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  4. Eu vejo q CoD 3 eh bem inferior aos CoDs q vem depois, principalmente pelo fato de n ter um multiplayer. A serie mudou drasticamente depois do Modern Warfare, e por isso msm o World at War q tbm retrata guerras mundiais jah n tinha mais o mesmo estilo q os classicos. Por isso eu acho meio injusto comparar o CoD 3 com os jogos q vem dpois da serie Modern Warfare

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