Top 10

Pokémon Diamond/Pearl (DS) — Os 10 Pokémon mais difíceis de se obter nessas versões

Descubra agora quais são os monstrinhos mais raros de toda a região de Sinnoh.

“Temos que pegar, temos que pegar”. Quem não se lembra da icônica música tocada ao final de cada episódio da primeira temporada? Afinal de contas, o lema principal da franquia é Gotta Catch’ em all! ou temos que pegar todos, certo?

Contudo, capturar Pokémon exige muito esforço, dada a diversidade de ambientes em que podemos encontrar os monstrinhos de bolso mais famosos desse mundo. É evidente que, além da diversidade, há o quesito dificuldade, e que para alguns monstrinhos, esse nível é bem alto.

Isso ocorre também em Pokémon Diamond/Pearl (DS), conhecida por abrigar muitos Pokémon com um alto nível de complexidade quando o assunto envolve sua captura. Pensando nisso, separamos 10 Pokémon que são extremamente raros, e evidentemente, com critérios, a fim de que a lista não seja exclusivamente composta por Pokémon Lendários e/ou míticos.

Curioso para saber quais são? Então ligue seu Nintendo DS, abra sua cópia das versões Diamond/Pearl, acesse o aplicativo Marking Map no Pokétch e boa leitura!

Critérios

Toda lista top 10 precisa de critérios, condições e motivos únicos para ser estruturada e esta aqui não é muito diferente. Ainda, não levaremos o fator lendário e mítico em consideração (salvo duas exceções), afinal, o ranking seria composto majoritariamente por Pokémon dessa categoria, não refletindo o real sentido de sua existência. Não entendeu? A gente explica:

Para este exemplo, vamos considerar as mascotes Dialga e Palkia, e uma… Magikarp. Enquanto a dupla detém a baixíssima taxa de captura de 3 (o menor possível), equivalente a 1.6% de chance de captura em condições normais, nossa querida carpa vermelha possui o valor 255 (o maior possível), ou 43.9% de chance. Perceberam a diferença?

Entretanto, essas nuances vão além de simples valores percentuais. Para capturarmos uma Magikarp, temos que utilizar as varas de pesca ou encontrá-las enquanto surfamos pelas poucas rotas com água em Sinnoh. Agora, quanto a Dialga e Palkia, é certeza que teremos um encontro e, com isso, chance para captura. Logo, não é “difícil” capturá-los. Acredite, há Pokémon nessa lista que você nem sonharia como é possível capturá-lo.

Assim, ficamos com os critérios:

  • Taxa de captura baixa em relação aos demais Pokémon, ou seja, quanto menor for, mais difícil/trabalhoso será;
  • Disponibilidade, ou seja, quantos exemplares daquele determinado Pokémon podemos capturar em condições normais;
  • Fator singularidade, ou seja, todos os processos que envolvem a captura, desde side-quests até trocas;
  • Deverá ser encontrado antes da batalha contra a Cynthia (pré National Dex), pois após vencermos, diversos Pokémon aparecem nas áreas de pós-jogo em sua forma final.

#10 Drapion e Toxicroak

Sim, é possível encontrá-los em seu ambiente selvagem direto, sem ter que treinar um Skorupi ou Croagunk. Inclusive, ambos são achados no mesmo lugar, o Great Marsh, na cidade de Pastoria, local do quarto ginásio. Dentro desse imenso pântano, diversas espécies de Pokémon podem ser encontradas, servindo como uma Safari Zone para as versões Diamond/Pearl.

Dentre esses Pokémon, há dois representantes do tipo POISON que podem ser capturados já em suas formas finais, facilitando muito o processo de treinamento. A parte ruim disso é que não basta simplesmente entrar no Great Marsh e capturá-los. Vai além disso: antes de entrarmos no mini-game, há um binóculo que pode ser utilizado para localizar os Pokémon em uma das seis áreas do pântano. É aqui onde a mágica acontece.

Todos os dias, as espécies que podem ser vistas no Great Marsh mudam e, se você tiver sorte, um Drapion ou um Toxicroak podem ser vistos. No entanto, se você não conseguir ver ao menos um dos dois, terá que aguardar um dia inteiro para repetir o processo. Por sorte, existe um pequeno recurso que pode ser utilizado nesse caso, que é o avanço manual de um dia em seu Nintendo DS.

A partir disso, o jogo entende que 24 horas completas se passaram, logo, os Pokémon presentes irão mudar, podendo aparecer o escorpião ogro ou o sapo envenenado. Vale lembrar também que 100 Pokedollars são necessários para a utilização do binóculo.

#9 Heracross e Aipom

Outra dupla figurando na lista. Na quarta geração, há uma nova ferramenta para se atrair Pokémon: o Honey, (ou mel,em português). Em Sinnoh, é comum os treinadores espalharem mel nas árvores para atrair Pokémon, e em seguida, capturá-los. Para encontrarmos Aipom e Heracross, essa é a única forma.

No entanto, não é sempre que eles irão aparecer. Há uma divisão entre dois grupos de Pokémon que contam com um percentual para cada um deles. E adivinhem: ambos são extremamente raros de se encontrar, mas não é só isso: as Honey Trees, como são conhecidas, possuem um detalhe que dificulta ainda mais o processo.

Para que um Pokémon apareça após o mel ter sido espalhado, é necessário esperar seis horas reais (e aqui não funciona o truque de avançar o relógio do Nintendo DS, infelizmente) para que um encontro possa acontecer. Essa dupla possui entre 3,5% e 5% de chance de surgir, dependendo do grupo escolhido pela árvore. Pode preparar bastante mel, pois há 21 delas espalhadas pela região de Sinnoh.

#8 Vespiquen

Outro integrante das árvores com mel. O detalhe aqui é que não se pode achar Vespiquen diretamente. para isso temos que primeiro capturar um Combee. Na verdade, é uma Combee, pois apenas as fêmeas evoluem para a abelha rainha.


Agora, o X dessa equação é a chance de ser uma Combee fêmea. Ao passarmos mel na árvore, há 22% de chance de aparecer o favinho de mel mais lindo do universo. O problema é que apenas há apenas 12,5% de chance de ser fêmea. Em outras palavras, de 10 Combee, talvez apenas uma delas seja fêmea.

Tudo isso somado ao fato de que temos que esperar seis horas reais para poder voltar às árvores e capturar tornam a Vespiquen um Pokémon bem raro de se obter.

#7 Lucario

Um dos Pokémon mais famosos de todos os tempos, Lucario consegue conquistar os treinadores na simplicidade, força e temática. O Pokémon Aura, como é conhecido, é um dos mais raros nas versões, já que, de início, é possível obter somente um exemplar. Não entendeu? A gente explica!

Na Iron Island, próximo à cidade Canalave, local do sexto ginásio comandado por Byron, temos a oportunidade de nos juntarmos a Riley, um treinador misterioso e que está vestido com roupas bem similares à forma do Lucario. Após o ajudarmos a passar pela caverna da ilha, somos presenteados com um ovo, até então, sem pistas do que se tornará ao chocar.

Para nossa (grata) surpresa, o Pokémon que está dentro do ovo é um Riolu, forma base do Lucario, e é agora que começa a saga para se obter o chacal de Sinnoh. Não é possível encontrar o Riolu em nenhum lugar dessa região, somente através do ovo.

Ou seja, para se ter um Lucario, temos que jogar a história até o sexto ginásio, chocar um ovo (que não é uma tarefa fácil nessas versões), e treinar o Riolu através da felicidade (happiness) para que evolua, em algum momento (quando atingir ao menos 221 nesse atributo) para o Lucario. Com certeza, é um Pokémon único!

#6 Garchomp

Não é à toa que somente a campeã possui o tubarão das areias de Sinnoh. Tudo começa com sua forma base, Gible. Há treinadores espalhados pela região que possuem um Gible, o que nos revela a sua localização pela Pokédex.

Após vencermos Gardenia, na cidade de Eterna, temos acesso à Cycling Road, sendo que abaixo dela há a Wayward Cave, local onde podemos encontrar o Gible. Se fosse só isso, tudo bem, o Garchomp nem estaria nessa lista, porém, é algo muito maior. Poucas pessoas sabem que essa caverna possui duas entradas: a primeira todos conhecem, pois está visível no mapa, enquanto a segunda é completamente escondida, pois não há como saber exatamente onde está. Um NPC próximo chega até a dizer que ela existe, mas que não sabe onde é.

Dois passos para a direita, cinco para cima e ta-da!!
Ainda, quando encontramos a bendita segunda entrada, é necessário utilizarmos o HM04 - Strength para mover a pedra que bloqueia a passagem para o restante da caverna. No entanto, para podermos usar esse HM fora de batalha, temos que vencer o sexto ginásio, ou seja, estamos bem avançados na história para depois voltar e capturar um Gible no Lv.15 aproximadamente. Até virar um Garchomp, tem muita areia para encher esse caminhão…

Por sorte isso foi corrigido em Platinum, que facilitou o acesso ao Gible sem a necessidade de Strength e também disponibilizou Gabite na Victory Road.

#5 Spiritomb

Ah, o Spiritomb. Durante minha jornada em Sinnoh, assumo que nunca consegui capturar um Spiritomb pelas vias normais, somente por troca ou ovos. A primeira vez foi agora na Crown Tundra, DLC das versões Sword/Shield. Isso mostra o quão difíceis eram os jogos no passado e que agora, tudo está mais fácil.

Na região de Sinnoh existe o Underground, uma rede de túneis no subsolo contendo diversos minigames e onde podemos montar nossa Secret Base. Graças ao recurso local de conexão do Nintendo DS, é possível encontrar nossos amigos para brincadeiras divertidas e utilizar armadilhas para confundi-los e evitar que entrem em nossas bases.


A relação do Underground com o Spiritomb é muito importante para a ideia do Pokémon. Parte de seu nome é o termo “Tomb”, que em uma tradução livre significa tumba, local onde os mortos são sepultados. Com isso, toda a ideia de “abaixo da terra” é sensacional e muito sagaz por parte da equipe de criação. Para se possa capturar um Spiritomb, temos que encontrar 32 pessoas no Underground.

Hoje, em 2021, é quase impossível ter 32 pessoas no mesmo local (pandemia da COVID-19 agrava isso ao extremo). Porém, há uma forma de “driblar” essa mecânica: caso você tenha dois Nintendo DS e duas cópias das versões Diamond/Pearl, é possível realizar esse processo, sendo necessário repetir o encontro 32 vezes, ou seja, ambos saírem e entrarem novamente no Underground, sendo possível fazer o procedimento apenas com uma única pessoa. Trabalhoso? Sim, mas recompensador.

#4 Mesprit

Assim como as mascotes, sua chance de captura é de 1.6%, ou seja, bem baixa. Acontece que, nem tudo é o que parece. A maioria dos Pokémon lendários possuem a forma de encontro invariável, que consiste em uma interação direta, logo sabemos onde eles estão, só precisamos de muita sorte para capturá-los. No caso do Mesprit, o jogo muda um pouco. Lembra que no começo pedimos para ativar o Marking Map? Então...vamos usá-lo agora.


Velha conhecida dos jogos é a mecânica de Roaming, que consiste na maneira que  determinados Pokémon ficam vagando pela região e, com MUITA sorte, conseguiremos encontrá-los. O problema é que eles podem fugir e farão isso assim que entrarem em batalha. Portanto, para capturá-los, precisamos de Pokémon que saibam o golpe Mean Look para evitar que isso aconteça. Contudo, esse efeito persiste por 5 turnos e assim que o usuário desmaia ou é trocado, encerra automaticamente.

Sendo assim, é muito, mas muito difícil capturar ambos, até porque, a grande parte dos Pokémon que sabem usar Mean Look são fracos para o tipo PSYCHIC, único tipo do Mesprit.

#3 Manaphy

O Pokémon mítico do tipo WATER de Sinnoh é mais do que único em relação à forma como podemos obtê-lo. Envolve até um outro jogo da franquia: Pokémon Ranger (DS), sendo que dentro dele é possível liberar, através da conexão local, a distribuição de um único ovo.

Agora em uma cópia das versões Diamond/Pearl, receba evento através do menu e vá até um mercado (Pokémon Mart) para receber o ovo. Agora, teremos que chocá-lo para nascer o famoso Manaphy. Note que, sem as duas cópias, uma do Pokémon Ranger e outra das versões da quarta geração, somente trocando com algum amigo para poder gravá-lo na Pokédex.

#2 Milotic

Esse Pokémon é sinônimo de paciência. Será que é por isso que o encontramos somente pescando? Brincadeiras à parte, capturar um Feebas e evoluí-lo para Milotic não é nenhuma brincadeira. E olha que nem dessa geração eles são.

O local: Mt. Coronet. Ferramenta: Super Rod. Paciência? Sim, MUITA paciência. Dentro da montanha que divide a região de Sinnoh, há uma parte que contém um lago coberto de névoa. Dentro desse lago, poderemos achar um Feebas. Só que não é tão simples assim.

O peixe de Hoenn só pode ser encontrado em apenas quatro “quadradinhos” (ou tiles se você é familiar com o termo) dentre muitos que estão presentes. Ah, e eles mudam todo dia de lugar, ou seja, em um dia podem estar lado a lado como em outro podem estar em locais completamente separados.

Dessa forma, temos que ir testando uma grande quantidade de quadradinhos até chegar em um que contenha o Feebas. Após capturarmos o Pokémon, temos que cozinhar um Poffin rico em DRY e alimentar o Feebas para que fique cada vez mais bonito. Com dois ou três Poffins à base de Kelpsy Berry, será possível atingir um nível considerável de beleza, permitindo a evolução para Milotic. E hoje, basta equipar um item e trocar… muito mais simples. Será que nos remakes será assim também?

#1 Munchlax

Conheça o Pokémon mais raro de toda a Sinnoh, e quem sabe, de todas as regiões: Munchlax. A forma bebê do Snorlax é, sem dúvidas, a mais complexa de todas. Lembra-se do mel? Então…

Anteriormente, falamos sobre dois grupos (Aipom e Heracross), e quando adicionamos o Munchlax na jogada, há um terceiro grupo, exclusivo para o comilão. O que o diferencia dos demais não é a chance de captura, mas a de encontrá-lo nas árvores. Dentre as 21 árvores de mel, podemos encontrar o Munchlax em apenas quatro delas.

É isso mesmo, você não leu errado: quatro. Ah, e o jogo não te fala quais delas são, viu? Essas árvores são escolhidas assim que o jogo inicia e de forma aleatória. E se você acha que já era o bastante, é porque não viu a porcentagem de encontro dele: 1%. Novamente, ninguém utilizou Supersonic ou Confuse Ray.

Em suma, temos que passar mel na árvore certa, sem saber se é de fato a dita cuja, esperar seis horas do mundo real e torcer para que esse 1% se sobressaia dentre os demais. Isso sem falar nos 9% de chance de não aparecer nenhum Pokémon. Quer dizer, você passa o mel, espera seis horas e ainda tem mais chance de não ter nada do que de ter o Munchlax...

Menção Honrosa

Rotom

Logo no início do jogo, passamos bem perto de sua localização, mas não fazemos ideia de que uma casa abandonada na floresta contém o Pokémon fantasminha camarada. Um detalhe curioso que chama a atenção é que, em nenhum momento, o jogo te dá uma dica de onde encontrá-lo. Nenhum treinador o possui (sem referências) e como ele não está presente na Pokédex regional, somente na nacional, fica um pouco complicado de saber qual é o Pokémon que ocupa o #479 da Pokédex.


Quando a noite chega em Sinnoh, é hora de visitarmos a velha mansão na floresta da cidade de Eterna. Muitas coisas acontecem aqui e sem muita explicação, contudo, uma delas é a mais icônica. Em um quarto no segundo andar da construção, há uma televisão ligada, no entanto, não há sinais de que há energia elétrica na casa. Como isso é possível?

A explicação é nosso querido Pokémon Rotom! Na verdade, não é que a televisão está ligada e sim o Rotom que está dentro dela da mesma forma que o faz com os demais eletrodomésticos, como o fogão ou máquina de lavar. Sua combinação de tipos, GHOST/ELECTRIC é perfeita para esse cenário. Ao verificarmos o que acontece com o televisor, a batalha começa ao estilo “O Chamado”, só que não precisamos esperar sete turnos para capturá-lo.

E você, caro leitor, qual foi o Pokémon mais difícil para você capturar dessa lista? Há um outro Pokémon que não apareceu aqui e que te deu trabalho? Será que nas versões Brilliant Diamond/Shining Pearl teremos um cenário parecido? Manda aí nos comentários para compartilharmos nossas experiências!

Referências: Bulbapedia
Revisão: João Pedro Boaventura


Fã de carteirinha da franquia Pokémon desde os oito anos de idade, teve seu primeiro contato com os monstrinhos de bolso no Game Boy Color e de lá para cá, são mais de 25 anos de alegria. Fanático por vídeo-games, gostaria de poder jogar mais tempo do que trabalha.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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