Meus jogos favoritos de 2021 — Eduardo Comerlato

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram entre os lançamentos deste ano.

Para encerrar 2021 com chave de ouro, a equipe do Nintendo Blast preparou uma série de matérias com ares de retrospectiva para apresentar os jogos preferidos dos redatores ao longo do ano. Entre diversos lançamentos aguardados e alguns indies inesperados, não restam dúvidas de que este foi um período muito interessante para se aventurar pela extensa biblioteca do Switch. À vista disso, eis os principais títulos que marcaram o meu 2021: 

Super Mario 3D World + Bowser's Fury (Switch)

Após a virada de ano, diante da famosa ressaca das festividades, confesso que demorei um tempo até realmente mergulhar em uma nova aventura. Entretanto, a espera valeu a pena, uma vez que Super Mario 3D World + Bowser's Fury chegou para mudar tudo isso no início de fevereiro.

Enquanto Super Mario 3D World se consolidou como um jogo tridimensional digno do quilate da série, com power-ups clássicos e fases extremamente divertidas, Bowser’s Fury apresentou-se como um possível caminho de renovação para a franquia, especialmente se considerarmos seus conceitos de mundo aberto, a disposição dos Sóis Felinos e, claro, a alegria da companhia inusitada de Bowser Jr..

Dessa forma, Super Mario 3D World + Bowser's Fury foi o primeiro jogo a me conquistar em 2021, garantindo de maneira definitiva o seu lugar entre as posições mais altas do pódio. Além do mais, essa foi a primeira vez em que pude realizar uma análise de um jogo da franquia do encanador para o Nintendo Blast, o que veio a ser a realização de um sonho pessoal de infância. 

Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin (Switch)

A verdade é que, desde o seu anúncio em setembro de 2020, Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin prontamente conseguiu chamar minha atenção. Este RPG de batalhas por turnos sempre se mostrou deveras atraente, com uma estética cel-shading exuberante e conceitos promissores, baseados principalmente nas possibilidades de se criar vínculos profundos com os tradicionais monstros da franquia.



Em junho de 2021, todas essas promessas foram cumpridas majestosamente com o seu lançamento. De maneira imediata, Wings of Ruin se tornou um dos meus títulos preferidos do ano, também figurando na lista dos jogos que eu contabilizei mais horas de gameplay, uma vez que ele dispõe de muito conteúdo. Minha euforia ao longo da jogatina foi tão grande que, em julho, participei da redação de uma edição exclusiva sobre a jornada para a Revista Nintendo Blast. Vale a pena conferir!

Inegavelmente, temos uma aventura que pode ser recomendada para quem curte RPGs táticos, histórias sentimentais, treinamento de monstrinhos e mecânicas de exploração. Da mesma forma, entendo que esta é uma boa porta de entrada para conhecer as peculiaridades da franquia da Capcom, como as diferenças de comportamento entre as classes dos Montadores e Caçadores. 

Tunche (Switch)

O primeiro indie a aparecer na lista é Tunche, um beat ‘em up com progressão roguelike que se passa no centro da Floresta Amazônica. Produzido pelo estúdio peruano LEAP Game, o jogo de luta apresenta uma jogabilidade prática e efetiva, capaz de nos envolver com sua variedade de golpes, possibilidades de upgrades e combinações de movimentos.

Além disso, outro ponto bastante positivo do título está em sua história. Tunche exibe, através de uma estética exuberante, diversas lendas dos povos originários da maior floresta do mundo. Desse modo, temos a oportunidade de nos familiarizar com esse rico folclore indígena, que conta com criaturas e situações mostradas a partir de cinco personagens controláveis: a feiticeira Rumi, o menino-ave Qaru, o músico Pancho, a guerreira Nayra e a garota Hat Kid, protagonista de A Hat in Time (Multi).

Indies bidimensionais? Sim, por favor!

Apesar de possuírem essências um tanto distintas, Greak: Memories of Azur (Switch), Flynn: Son of Crimson (Switch) e Tails of Iron (Switch) possuem uma certa característica em comum: são indies com gameplay bidimensional que me surpreenderam ao longo de 2021.



Greak: Memories of Azur é um jogo de plataforma no qual devemos controlar os irmãos Greak, Adara e Raydel para salvar a região de Azur. Além de encantar com sua arte de traços feitos a mão, a aventura também se destaca com uma jogabilidade inventiva, que envolve resolver quebra-cabeças alternando entre as habilidades singulares dos protagonistas. 

Enquanto isso, Flynn: Son of Crimson possui premissas mais tradicionais, mas que são igualmente divertidas. No comando do jovem Flynn, devemos concluir uma sequência de fases para resgatar a paz nas terras de Rosantica, que está sendo ameaçada por incontáveis criaturas.



Diante disso, o jogo apresenta diversos tipos de melhorias para incrementar seu sistema de combate e sua jogabilidade, que segue o estilo platformer. De maneira graciosa, algumas das fases da aventura nos permitem andar na garupa de Dex, uma cachorrinha considerada um símbolo do universo do jogo. Sem sombras de dúvidas, estes estágios estão dentro dos meus momentos preferidos ao lado deste charmoso indie. 

Tails of Iron, por sua vez, é uma aventura épica que conta a história de Redgi, um pequeno rato que se torna rei. Em seu mandato, o animal deve lidar com uma guerra para lá de inusitada, dado que seu território está sendo devastado pelos cruéis sapos, liderados pelo inimigo Verruga Verde.

Com vertentes souls-like, o título traz desafios instigantes, com batalhas intensas devido à complexidade dos inimigos. Ademais, Tails of Iron também cativa com uma apresentação luxuosa, a qual inclui um estilo visual rico e uma narração impecável, performada por Doug Cockle, o dublador de Geralt de Rivia na franquia The Witcher.

Archvale (Switch), uma adição tardia

Nos momentos finais de 2021, boa parte do meu tempo no Switch foi ao lado de Archvale. Trata-se de uma aventura bullet hell intensa, cujos principais méritos podem ser encontrados em sua jogabilidade divertida, seu sistema de progressão RPG envolvente e sua ampla capacidade de exploração. 
 
Com essas qualidades, a grande tarefa do jogo, que envolve encontrar os sete exemplares das Archstones, passou tão rapidamente que eu sequer percebi. Assim, entendo que Archvale faz por merecer um lugar no pódio das melhores aventuras do ano, principalmente por conta de suas características altamente viciantes.

Pausa para o momento remake

Por fim, faço um breve adendo à lista para abordar dois títulos que são, ao mesmo tempo, novos, mas nem tanto assim. Um deles é Pokémon Brilliant Diamond/Shining Pearl, recentemente lançado para o Switch.
 


A quarta geração da franquia dos monstrinhos não foi, exatamente, a mais explorada por mim ao longo dos anos. Portanto, quando o jogo foi anunciado, fiquei bastante animado com a oportunidade de poder desbravar Sinnoh novamente, dessa vez de maneira mais aprofundada. 

De quebra, a minha jogatina também está servindo para outro propósito, que é observar os acontecimentos da narrativa e seus personagens, justamente para projetar expectativas para Pokémon Legends: Arceus. Afinal, o aguardado jogo, que chegará em 28 de janeiro de 2022, nos contará mais sobre a história de Hisui, que é como a região de Sinnoh era conhecida no passado.

Da mesma forma, há outro remake que se fez bastante presente em meu 2021: The Legend of Zelda: Link's Awakening (Switch). Por mais que o jogo tenha sido lançado em 20 de setembro de 2019, só agora pude explorar a sua campanha, que é extremamente fascinante.

Com seus charmes tropicais e incontáveis mistérios, Koholint Island se tornou uma das minhas localizações preferidas da franquia Zelda, a qual eu resolvi desbravar até encontrar todos os segredos, como as conchas e os pedaços de coração. Isso fez com que Link’s Awakening entrasse para a lista de meus jogos preferidos de 2021 e, provavelmente, de toda a minha vida.

Por um 2022 ainda melhor ao lado do Switch

Como visto ao longo da lista, o Switch foi um excelente parceiro para se ter em 2021, propiciando incontáveis aventuras e histórias. Dessa forma, essas memórias marcantes podem nos ajudar a projetar um 2022 ainda melhor, sempre com a fiel companhia do console e dos principais mascotes da Big N, como Mario, Link e Pikachu.
Fiquem ligados, pois mais matérias com os jogos preferidos dos redatores do Nintendo Blast estão vindo por aí. Boas festas a todos!
Revisão: Thais Santos

Jornalista, colaborador no Nintendo Blast e doutorando em Comunicação Social.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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