Sem saber o que jogar no fim de semana? Então vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?
Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
Suporte, tiroteio e um hotel mal-assombrado
E cá estamos em mais uma jogatina! Dessa vez, o clima foi um pouco mais… competitivo, digamos assim? O fim de semana teve Overwatch 2 no cardápio: muito tiroteio, correria e defesa. Caí de suporte em quase todas as partidas (com uma escapadinha de tanque), mas tudo bem — jogo desde o primeiro e me viro bem nas três funções (pra quem não conhece: DPS é ataque, tanque segura a bronca, e suporte cura e dá aqueles buffs salvadores).Foram nove partidas no total e, pasmem, só perdemos uma — e foi por pouco! Quem joga Overwatch sabe que isso é quase um milagre. Sempre aparece aquele suporte com 300 de cura e 8.000 de dano que aquece nosso coração gamer, rs.A ideia era também passear pelos corredores assustadores do hotel em Luigi’s Mansion 3, mas a gripe/virose/”sei lá o quê” me pegou firme. Então, entre um espirro e outro, precisei dar uma pausa e guardar energia para uma prova de 100 questões que vem por aí. Mas prometo que ainda vou ajudar o Luigi a explorar esse hotel maluco — só preciso vencer esse boss da vida real primeiro!
Alecsander “Alec” Oliveira
Destroy them all!
Música é um dos elementos que mais valorizo em jogos, especialmente os mais antigos, e os shoot ‘em ups (ou jogos de navinha, para nós) costumam reinar nesse aspecto. Não é difícil encontrar um bom título do gênero que traga uma trilha sonora avassaladora para acompanhar a ação.A versão de arcade de Gradius III é um desses casos que me fisga justamente por isso, antes mesmo da jogabilidade. A Konami entregou aqui uma vibe que mistura o épico com o místico de uma forma que nenhum outro jogo da franquia conseguiu replicar comigo — e olha que Gradius Gaiden existe!
É justamente essa atmosfera sonora e estética que me faz voltar a Gradius III várias vezes, e que complementa o desafio implacável. São dezenas de balas na tela, inimigos posicionados de forma sacana, um sistema de momentum que te pune severamente ao morrer e perder todos os upgrades, armadilhas traiçoeiras… e por aí vai.
O mais curioso é que, mesmo diante de tanta injustiça, eu ainda me divirto com tudo isso. Talvez seja um leve masoquismo gamer internalizado, ou talvez seja o puro prazer de ver bons gráficos e sons de jogo velho. Nunca saberei explicar com exatidão.
Só espero que o prometido modo fácil da futura Gradius Origins Collection consiga amenizar esse desafio insano, já que a versão Arcade Archives do Switch é bem puritana. Até lá, sigo duvidando de qualquer um que diga ter zerado isso com uma ficha só.
Alberto Canen
Santa Tartaruga!!
Ali no final da década de 80 e continuando na década de 90, as Tartarugas Ninja estavam muito em alta. Eu gostava bastante do desenho, do humor dele e toda aquela paródia com a HQ do Demolidor. Esta semana revisitei os títulos delas do NES, que estão na coletânea The Cowabunga Collection. O primeiro é de 1989, se chama simplesmente Teenage Mutant Ninja Turtles e, por mais que tenha um valor histórico bacana, hoje em dia não o considero muito bom. Acho muito lento, com saltos muito altos. Já os jogos seguintes estão entre os melhores beat ‘em ups da época e muito bons até hoje.Primeiro, em 1990, tivemos Teenage Mutant Ninja Turtles II: The Arcade Game, que é um excelente port do jogo de arcade. E o NES até que fez bonito. É possível jogar em dupla, cada um com uma das quatro tartarugas — com o porém de não poder selecionar uma diferente ao sofrer uma derrota. O jogo é bem dinâmico, apesar de eu achar os saltos altos demais para uma briga de rua. Ainda assim, a atmosfera de Tartarugas Ninja ficou muito bem representada.
Daí, em 1992, foi lançado TMNT III: The Manhattan Project, o meu favorito do NES. Também dá para controlar duas tartarugas, e os saltos são verdadeiras voadoras. E, dessa vez, ao perder uma vida, é possível selecionar uma tartaruga diferente. Para completar, cada uma ganhou um golpe especial ao apertar A e B ao mesmo tempo. As mudanças deixaram o jogo muito próximo de Turtles in Time, que é do mesmo ano e até mesmo foi lançado antes. Comentamos mais no episódio do N-BlastCast desta semana — aproveita e confere lá também.
Vitor Tibério
Ouriço, corridas, duas telas
Jogar Lost In Play, recomendação do meu amigo de podcast Rafael Ribeiro, foi uma surpresa e tanto. O jogo é curtinho e cheio de quebra-cabeças bem-humorados para solucionar. Não demorou para eu já chegar ao final e concluir a história do game. Logo passei para outro jogo, desta vez na plataforma concorrente: era a vez de testar a remasterização de Uncharted: The Lost Legacy no PlayStation 5.Fiquei surpreso com a falta de polimento da versão, que sofre de quedas bruscas e frequentes de desempenho, mas, ainda assim, concluí sua história — até por já saber antecipadamente que se tratava de mais um jogo curto. Então, pouco antes de escrever estas palavras, voltei a uma plataforma nintendista, mas, desta vez, tirando a poeira de um console antigo. Chegou a hora de Sonic & All-Stars Racing Transformed no Wii U.
Quem acompanha nosso podcast, o N-BlastCast, sabe que não sou fã do ouriço azul. Ao mesmo tempo, sou um aficionado por Mario Kart e jogos do gênero, e naturalmente eu experimentaria os jogos de corrida do Sonic em algum momento. Já até produzi (junto dos amigos Alberto Canen e Alecsander Oliveira) um episódio do podcast sobre o primeiro jogo da série, o Sonic & Sega All-Stars Racing. Era questão de (pouco) tempo até eu iniciar o segundo título.
De cara, já é fácil dizer que o jogo está muito mais bonito que seu antecessor: a jogabilidade foi refinada (ainda que merecesse mais polimento) e as mecânicas de transformação são realmente o ponto alto. Um movimento muito acertado da Sumo Digital no desenvolvimento desse jogo. Há, claro, uma boa quantidade de detalhes que mereciam maior atenção da desenvolvedora, mas é, sim, um bom jogo.Já conhecendo o que veio depois (Team Sonic Racing) e tendo testado o vindouro Sonic Racing CrossWorlds, já acho que Sonic & All-Stars Racing Transformed foi (e será) o mais perto que a franquia vai chegar de um Mario Kart.
E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Cristiane Amarante









