Sem saber o que jogar no fim de semana? Então vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?
Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
Do sorteio ao susto: minha aventura com Luigi’s Mansion 3
Essa semana rolou um plottwist daqueles! Tudo começou quando alguns amigos (Blasters e ex-Blasters) decidiram fazer um sorteio diferente: cada um sugeriu três jogos para outro jogar. Quem me tirou foi ninguém menos que o nosso diretor de revisão do Nintendo Blast, Vitor Tibério — ou, como a gente costuma chamar, Tibas dos carrinhos velozes do Reino dos Cogumelos (sim, ele leva Mario Kart a sério!).As opções que ele me deu? Luigi's Mansion 3, Metroid Dread ou Pikmin 3 Deluxe. Passei dois dias quebrando a cabeça, quase escolhi Metroid Dread… mas no fim das contas, fui puxado pelo charme do Luigi e escolhi Luigi’s Mansion 3. Ou seja, Link vai ter que esperar um pouquinho mais (foi mal, Zelda… snif!).
E foi assim que comecei minhas férias em um hotel cinco estrelas. Luxuoso, chique, aparentemente confortável. Fomos bem recebidos e logo resolvemos subir para os quartos, afinal, merecemos descansar depois da longa viagem. Só que… bem, nem tudo era o que parecia.
O hotel começou a ficar meio esquisito, Mario e companhia desapareceram e, de repente, me vi completamente perdido em meio à escuridão. Sons estranhos, ecos assustadores, coisas se mexendo sozinhas… e assim começou minha aventura ao lado do irmão mais carismático do mundo dos games.
Logo de cara, o jogo me conquistou com os efeitos de luz e sombra. Os cenários são lindos, cheios de detalhes, e dá pra interagir com vários objetos. Sem falar nos combates com fantasmas — divertidíssimos!
Tô bem curioso pra ver o que o jogo ainda me reserva. Quero explorar tudo com calma, mas sem pressa: temos um ano pra finalizar o jogo, então vou encaixando ele entre os outros que também preciso jogar aqui no Nintendo Blast. Vai ser uma jornada cheia de sustos, risadas e, quem sabe, alguns gritos inesperados no meio do caminho!
Felipe Castello
O “final” da saga 3D de Kirby
Nas últimas semanas, continuei a saga da bolota rosa em Kirby and the Forgotten Land. Minhas primeiras impressões do jogo se mantiveram: cada fase é mais divertida que a anterior e instiga aquela sensação de quero mais. E o visual? Impressionante no Switch, e ainda mais para alguém que teve pouco contato com a série Kirby como eu. A temática de parque de diversões no terceiro mundo foi uma das minhas favoritas de explorar, em especial a fase com fantasmas e a transformação de lâmpada.Conforme avançava no jogo, fui descobrindo aqueles conteúdos extras que nunca são demais: os minigames na vila dos Waddle Dees (como o da pescaria e da cafeteria), as estatuetas colecionáveis e o coliseu, onde podemos enfrentar os chefões da aventura em sequência. Como de praxe nos jogos da série, a luta contra o enigmático Meta Knight é marcante. Depois de me divertir um pouco em cada nova atração desbloqueada, continuei a campanha principal.
Foi aí que me deparei com o único ponto negativo no jogo para mim até agora — as missões escondidas em cada fase. No começo, achei todas divertidas e (na maior parte das vezes) criativas: consumir determinado tipo de comida várias vezes ao longo do nível, derrotar um tipo específico de inimigo ou encontrar uma sala secreta. Porém, nos mundos finais, as tarefas foram ficando menos intuitivas (como completar determinada área sem receber dano), e rejogar algumas fases foi cansativo. Em especial, uma das fases do sexto mundo exigia derrotar um dos chefes sem receber dano, mas a luta acontece depois de outras três em sequência, o que torna o processo de explorar a fase de novo para tentar completar a missão bem frustrante.
Apesar disso, a jogatina continua extremamente cativante. Agora que terminei a campanha principal e rolei os créditos, o jogo já deu indícios de que ainda há muito conteúdo pela frente, com um novo mundo inteiro a ser desbravado. Assim que tiver mais tempo, pretendo voltar ao cenário pós-apocalíptico de Forgotten Land e, quem sabe, zerar o jogo por completo. Afinal, a nova história no conteúdo adicional Star-Crossed World chega ainda esse ano no Switch 2…
Alberto Canen
Continuando nos jogos retrôs
Desde o aumento dos preços dos jogos, tenho voltado mais os olhos para os títulos das antigas. Mas o motivo dessa vez é para a gravação do N-Blast Cast da semana, que será (spoiler) sobre o NES, ou Nintendinho, como o conhecemos.Aproveitei então para revisitar a franquia Adventure Island, que tem um desenvolvimento bem peculiar. A Escape, que passou a se chamar posteriormente de Westone Bit Entertainment — e faliu em 2014 —, criou o jogo Wonder Boy para arcades, publicado pela SEGA em 1986. A Escape foi a criadora original do jogo — ela cuidou do design, programação e arte. A SEGA foi a publicadora e detentora da propriedade intelectual sobre os personagens e o nome “Wonder Boy”. Ou seja, Escape criou o jogo, mas a SEGA ficou com a marca.
A Hudson Soft adquiriu os direitos e publicou o jogo, no mesmo ano, para o NES, com um porém: ela não pode utilizar nem o nome e nem os personagens, que seguiram como propriedade da SEGA. Por isso, a Hudson reprogramou o jogo praticamente do zero para o NES, recriando os gráficos e substituindo o protagonista Tom-Tom por Takahashi Meijin (baseado no funcionário da empresa com o mesmo nome). Tanto que no Japão o jogo se chama “Takahashi Meijin no Boukenjima” (A Ilha da Aventura de Takahashi Meijin). Já no Ocidente, como esse tipo de associação não fazia sentido, o personagem foi rebatizado como Master Higgins — nome que nunca teve uma explicação oficial.
Nos jogos seguintes, a SEGA mudou radicalmente a franquia Wonder Boy incluindo muitos elementos de RPG e metroidvania. Já a Hudson seguiu na mesma pegada, mas evoluiu muito em relação ao primeiro título, com novos inimigos, estrutura de mapa, dinossauros aliados e sistema de inventário. Adventure Island 2 e 3 estão, tranquilamente, entre os melhores jogos de plataforma dos 8-bits e entre os que mais curti jogar durante a semana.
Samuel Expeditto
Jogando e suando: jogos e saúde física
Jogar videogame é um hobby muito divertido. Para mim, não existe nada tão confortável quanto alguns salgadinhos, latinhas de Monster e uma tarde jogando meu amado Signalis. Mas recentemente, veio a necessidade de corrigir meus hábitos e batalhar contra o boss mais maligno da indústria dos games — o sedentarismo. Sem dinheiro e coragem para ir para uma academia, resolvi unir os jogos ao bem-estar, e comecei a jogar Fitness Boxing.Nunca pensei que um jogo de Switch seria capaz de me fazer sentir dor física, mas Fitness Boxing cumpre o que promete, e me impressionou de forma positiva com a sua seleção de músicas, vasta lista de exercícios e sua intensidade.
De forma resumida, seu objetivo no jogo é regularmente realizar os exercícios propostos diariamente, que são montados com base nas suas informações pessoais, objetivos gerais e partes do corpo que você deseja exercitar. Enquanto covers de músicas pop tocam, você deve realizar movimentos de boxe, como jabs e uppercuts, no ritmo da música, funcionando como um jogo de ritmo fitness. Existem diversos jogos dessa franquia no Switch, e você pode realizar exercícios mais básicos e normais, ou, em outros títulos da franquia, se exercitar com a Hatsune Miku ou até mesmo com um personagem de anime sarado e bombado.
O primeiro dia é simples e fácil, mas, a partir do próximo, as coisas ficam mais pesadas. Você pode realizar ajustes para adaptar os exercícios aos seus objetivos de bem-estar físico, e como eu preciso pagar pelos anos de sedentarismo, tive que seguir com os exercícios de maneira moderada à avançada.
Essa experiência expandiu um pouco mais a minha visão sobre saúde física, e estou tentando me manter pelo menos um pouco mais saudável, dia após dia. Mesmo que seja doloroso e difícil no começo, se torna divertido com o tempo, e fazer isso acompanhado de outras pessoas faz com que tudo se torne bem mais fácil e engraçado. Por isso, incentivo você, leitor, a fazer o mesmo, pois como dizia um grande filósofo: “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!”
Vitor Tibério
Cansado de buscar por Tír Na Nógs, fui resolver quebra-cabeças
Passei um bom tempo preso no belíssimo Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon. O jogo demora um pouco para engatar, mas, depois que se pega o ritmo, tudo fica bem interessante, e a maior dificuldade do jogo fica em controlar dois personagens simultaneamente; às vezes, dá uns bugs no cérebro!Encantado pelo estilo artístico adotado no jogo, considerei só largar depois de completar 100%. Mas buscar os caminhos escondidos e lembrar quais são os locais de cada segredo é uma tarefa por demais árdua, então me contentei em deixar os Tír Na Nógs pra lá e terminar apenas a história.
Vencido este jogo, decidi abrir outro jogo (pela primeira vez depois de tê-lo comprado há um bom tempo) só para ver o que ele teria a oferecer. O resultado é que não consigo mais parar e agora minha prioridade nos games é Lost in Play.
Para quem não está familiarizado com ele, este jogo é um point ‘n’ click voltado para a resolução de quebra-cabeças, que em certos aspectos até lembra antigos jogos em flash. Mas, para além da ideia de encontrar itens que podem ser utilizados em situações específicas, o jogo conta com alguns minigames que devem ser resolvidos unicamente pelo raciocínio lógico. O melhor de tudo é que Lost in Play passa ao jogador todas as informações necessárias sem dizer nem uma palavra sequer.
Os personagens, desenhados à mão (assim como os cenários) e muito bem animados, emitem sons, porém sem dizer quaisquer palavras, e é interessante perceber o quanto o jogo consegue comunicar com poucas imagens. Alguns quebra-cabeças chegam a ter um nível de dificuldade elevado, e a sensação de realização ao superar um desafio é uma ótima recompensa para continuar jogando.
Enfim, viva os jogos independentes!
E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Cristiane Amarante