Sem saber o que jogar no fim de semana? Então vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?
Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
De Odyssey a Night City: entre luas escondidas e enjoos em primeira pessoa, sigo firme na missão gamer do ano!
E aconteceu de novo: tive que dar uma pausa no Super Mario Odyssey por força maior. Mas pretendo voltar quanto antes! Estou empolgado, embora esteja cada vez mais difícil encontrar as luas no pós-game. Ainda assim, sigo firme com a meta de chegar às 999 — pelo menos essa é a ideia. Vamos ver se consigo concluir até o fim do ano!Mudando de assunto, estou pensando em jogar Cyberpunk 2077: Ultimate Edition. O problema é que tenho certa dificuldade com jogos em primeira pessoa — parece que sofro de algo chamado cinetose (inclusive temos uma matéria sobre isso aqui no Nintendo Blast!). Curiosamente, consigo jogar Overwatch 2 numa boa. No começo, até senti um pouco de vertigem e enjoo, mas isso passou com o tempo.
Isso me animou a testar Resident Evil 7, que eu havia comprado, mas evitava justamente por medo dos sintomas. E, pra minha surpresa, consegui jogar tranquilamente! Vai ver os óculos estão ajudando, quem sabe?
Agora quero dar uma chance ao Cyberpunk 2077. Sempre tive vontade de jogar, mas, na época do lançamento, cancelei a pré-venda assim que descobri que era em primeira pessoa. Vai que agora dá certo, né? Se funcionar, conto tudo pra vocês!
Felipe Castello
Corridas caóticas e jornadas estelares
Na última semana, pude aproveitar bastante Mario Kart World, mas não quis esgotar toda aquela experiência de jogo novo com o título de uma vez. Joguei bastante nos modos Grande Prêmio e Eliminatória em multiplayer local, e até me arrisquei um pouco em algumas partidas online. Só não joguei muito o modo Batalha e, sinceramente, sinto falta dos outros três modos presentes em Mario Kart 8 Deluxe que ficaram de fora do novo jogo — para mim, o modo Renegade Roundup, de polícia e ladrão, é imbatível.Ao mesmo tempo, decidi finalmente experimentar um RPG que estava na minha lista há muito tempo: Sea of Stars. Imagino que deva estar chegando mais ou menos na metade da aventura, porém fui conquistado logo de início. Eu já tinha jogado a demo disponível na eShop há um bom tempo e lembro de ter gostado especialmente do combate: ao apertarmos determinados botões na hora certa, causamos mais dano aos inimigos com os ataques selecionados. Para fãs, como eu, das franquias Paper Mario e Super Mario RPG, isso é o paraíso!
Outro ponto que não tem como deixar de ser falado é a arte do jogo. Além de contar com um visual de tirar o fôlego em pixel art — com cenários extremamente detalhados e personagens com animações bem complexas — ainda temos algumas cutscenes desenvolvidas por meio de animação 2D. O resultado é um conjunto que chama a atenção pelo cuidado com os detalhes e o visual incrível.
Só um ponto até agora não me agradou tanto em Sea of Stars: a história (bem como as interações entre os personagens), por enquanto, é bem carregada de clichês e situações previsíveis. Mas isso não chega a prejudicar minha opinião sobre o jogo, pois já que estou ocupado demais vasculhando cada canto dos cenários em busca de itens ou testando estratégias no combate para finalizar os inimigos o mais rápido possível. Vamos ver o que os guerreiros do Sol e da Lua ainda vão ter que superar ao longo dessa jornada.
Alecsander “Alec” Oliveira
Tridimensionalidade dos clássicos
Ainda em minha jornada diária com o 3DS, revisitei três coletâneas que a Sega lançou. Chamadas de Sega Fukkoku Archives, elas reúnem títulos como Sonic the Hedgehog 1 e 2, Shinobi III: Return of the Ninja Master, OutRun, After Burner, Streets of Rage 1 e 2, Power Drift, entre outros. A novidade de jogá-los está no efeito 3D estereoscópico e melhorias de qualidade de vida.Joguei Sonic 1 até o fim e continuarei defendendo esse jogo até hoje. Ele tem seus problemas de level design — as armadilhas verticais em Spring Yard Zone —, mas é lindo e perfeitamente jogável até hoje, com uma trilha sonora encantadora. Ainda acho mais divertido que Sonic 2 para só pegar e jogar, mas essa comparação fica para outro momento.
Posteriormente, joguei OutRun e recomendo demais jogarem esses títulos de Super Scaling em 3D. Como são experiências que naturalmente brincam com profundidade, discernir a distância entre sprites torna a jogabilidade bem imersiva. E fica ainda mais legal que, no portátil, esses jogos foram remasterizados com suporte a widescreen, giroscópio e até direção pela tela de toque. A M2, estúdio da Sega responsável por esses ports, sempre se destaca em seus trabalhos.
Atualmente, estou revisitando Shinobi III, meu jogo favorito de Mega Drive, e Thunder Force III, um dos melhores shmups já lançados. O constante uso de parallax nesses jogos ganha uma nova vida com o efeito tridimensional, especialmente no jogo de navinha, que também brinca com “layers frontais” constantemente.
É uma pena que apenas a segunda coletânea foi lançada no Ocidente, mas ainda dá para se virar navegando pelos menus japoneses dos pacotes um e três. De qualquer modo, a Sega lançou a maioria desses jogos separadamente na finada eShop do 3DS, em inglês, então nem tudo ficou privado à terra do sol nascente. Se você tiver oportunidade de experimentar esses clássicos de alguma forma, recomendo fortemente!
E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Cristiane Amarante







