Pois bem: para comemorar o retorno desses dois clássicos atemporais, nós do Nintendo Blast reunimos a seguir dicas para os fãs novatos (e também para os veteranos dos tempos de Wii) dominarem e aproveitarem ainda mais as duas aventuras espaciais de Mario. Vamos conferir?
Conseguindo vidas infinitas
Tanto Super Mario Galaxy quanto a sua sequência são verdadeiras obras-primas. Mas, em meio a todos os elogios, é preciso lembrar que o nível geral de dificuldade de ambos os títulos é bem mais alto do que o de outras aventuras recentes do encanador, como Odyssey e Wonder. Logo, se você estiver passando aperto em alguma parte, vale a pena ter algumas vidas extras na manga — e é mais fácil do que parece conseguir isso nos dois jogos.
Em Super Mario Galaxy, há várias caixas espalhadas pelo Observatório com cogumelos verdes de uma vida (a mais notável está na garagem, ao lado da nave do Capitão Toad). Assim que você entra em um dos pequenos hubs, como o Terraço ou o Lavatório, essas caixas (e, consequentemente, os cogumelos dentro delas) se refazem automaticamente. Ou seja: basta abusar dessa regeneração forçada para conseguir quantas vidas quiser (ou precisar) antes de partir para uma fase.
O mesmo ocorre em Super Mario Galaxy 2: na Nave do Mario, conforme se avança na campanha, surgem diversos dados e pontos em que é possível coletar uma vida extra. Basta coletar os cogumelos, ir para o mapa-múndi e voltar imediatamente para a nave apertando “B” que tudo estará lá novamente. Repita quantas vezes quiser ou precisar para acumular as vidas desejadas.
Mas e as estrelitas infinitas?
Como nem só de vidas vive o Mario nas suas aventuras intergalácticas, também é possível coletar estrelitas (star bits) infinitas. Embora um pouco menos escasso, o recurso é importante, pois Lumas famintas liberam novas fases para explorar (e conseguir 9999 estrelitas gera um easter egg interessante nos dois jogos).
Pois bem, aqui o macete é mais simples ainda: quando o Mario morre, absolutamente todas as estrelitas de uma fase são regeneradas (mas as que o encanador coletou anteriormente permanecem com ele). Logo, é possível morrer intencionalmente para poder coletar mais star bits do que normalmente seria possível em um nível — inclusive, as primeiras fases de cada jogo são ótimas para isso, por serem mais curtas. Repita o quanto quiser até coletar a quantidade necessária e termine a fase para retornar ao Observatório (ou à Nave do Mario) com os bolsos cheios.
Se precisar, ative o modo ajuda…
Dito isso, uma das grandes novidades desta remasterização foi a inclusão do Modo Ajuda, que, quando ativado, dobra a vida padrão de Mario, faz com que o encanador se recupere automaticamente de quedas e torna as distribuições de itens mais generosas no geral.
A novidade não é inédita nas remasterizações da Big N — Donkey Kong Country Returns HD, lançado no início deste ano, também contou com o recurso para atenuar sua dificuldade —, mas não deixa de ser uma ótima opção para os jogadores mais novos ou para quem só quer conferir as campanhas galácticas sem muita dor de cabeça.
E o melhor de tudo é que o auxílio pode ser ativado ou desativado livremente pelo menu de pausa, sem nenhuma penalidade envolvida. Então, fica a dica: experimente o Modo Ajuda quando precisar — afinal, algumas fases do endgame certamente se tornarão mais palatáveis com ele ativado.
…ou traga um segundo jogador!
Por mais que o foco de Super Mario Galaxy 1 + 2 seja a campanha para um jogador, os dois games suportam dois jogadores simultaneamente, com o Player 2 ficando responsável pela coleta e arremesso de estrelitas, além de poder segurar e atrapalhar os inimigos.
Logo, o multiplayer é uma ótima opção para quem quer uma campanha mais fácil sem necessariamente precisar recorrer ao Modo Ajuda, além de ser uma ótima desculpa para envolver filhos pequenos e pessoas que não têm muita experiência com jogos 3D na aventura.
Aliás, outra novidade da remasterização é que, no Switch 2, o Player 2 pode usar o Joy-Con no Modo Mouse para realizar as suas ações de forma mais precisa, então fica a dica para testar a opção se vocês estiverem jogando no console mais recente da Nintendo.
A arte do combate
Outra dica muito importante para conquistar as galáxias é dominar todos os movimentos que Mario é capaz de realizar. Para quem está vindo de Super Mario Odyssey — que refinou a jogabilidade 3D do encanador a um nível extremo de precisão —, o encanador pode parecer um pouco mais rígido e travado, mas com um pouco de prática é possível executar saltos triplos, ground pounds e pulos em parede com leveza e muita eficácia.
Algo muito importante: aqui, o botão Y ou o balançar do Joy-Con não controla Cappy, mas é responsável por uma ação tão importante quanto: o giro (spin). Isso porque, graças ao poder de Luma, inimigos comuns podem ser derrotados ao girar e também é possível alcançar lugares mais altos pulando e girando enquanto está no ar. Em suma, domine os recursos à disposição e veja que a busca pelas estrelas ficará consideravelmente mais fácil.
Desbloqueando Luigi
Desconsiderando a versão de DS de Super Mario 64, Super Mario Galaxy foi o primeiro jogo 3D do encanador a permitir jogar com seu irmão Luigi (um traço mantido em Galaxy 2). A boa notícia aqui é que os requisitos para desbloqueá-lo nas duas remasterizações permanecem os mesmos do Wii.
Ou seja, no primeiro Mario Galaxy, basta coletar 120 estrelas na campanha e derrotar Bowser novamente para poder jogar com Luigi. O mais legal é que jogar com o “Mario Verde” não é simplesmente uma mudança visual — o irmão mais novo pula mais alto e corre mais rápido, apesar de ser levemente mais escorregadio para controlar.
Já na segunda aventura, basta finalizar a campanha uma vez. Após isso, Luigi aparecerá na Nave do Mario e poderá ser escolhido livremente. Por fim, vale lembrar que para ver o verdadeiro final em ambos os jogos é necessário fechar o jogo com todas as estrelas e derrotar Bowser novamente. No primeiro jogo, é preciso fazer tudo uma segunda vez com Luigi, enquanto no segundo é possível alternar entre os dois irmãos, reduzindo o grinding pela metade. Aproveite!
Desbloqueando o contador de mortes
Um easter egg bem interessante é que Super Mario Galaxy 1 + 2 esconde um contador de mortes (ou vidas perdidas, se preferir). Para revelá-lo no menu de seleção de arquivo, é preciso coletar todas as estrelas no jogo desejado. Assim, o número total de falhas ficará visível para você e para quem acessar seu console.
Um amiibo é coisa para se guardar
Por fim, outra novidade desta remasterização foi a inclusão do suporte aos amiibo. É possível escanear os colecionáveis por meio do menu de pausa uma vez a cada 24 horas, resultando em vidas, cogumelos ou estrelitas gratuitas.
Logo, se você (como eu) tem algum amiibo parado por aí, fica a dica de escaneá-los. Embora a implementação não seja tão rica quanto em outros títulos da Nintendo, no espaço, toda ajuda é bem-vinda, não é mesmo?
De volta ao espaço sideral!
E estas foram as nossas dicas para Super Mario Galaxy 1 + 2. O que achou, caro(a) leitor(a)? Você tem algum outro conselho para quem vai conhecer ou revisitar esses clássicos no Switch e no Switch 2? Não se esqueça de comentar abaixo e até a próxima!
Revisão: Vitor Tibério











