Sem saber o que jogar no fim de semana? Então, vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
Uma semana de aventuras, quedas de rank, nostalgia otaku e a rotina épica de ser pai.
A semana foi praticamente uma viagem sem escala pelo reino de Osterra em Octopath Traveler 0 — mas, calma, não vou dar spoilers aqui, vocês vão saber tudo direitinho na minha análise mais pra frente. Entre uma sidequest e outra, resolvi dar aquela escapada estratégica para Overwatch 2 com os amigos, já que fazia um bom tempo que eu não encarava o caos controlado daquele jogo. Resultado? Caí de platina para ouro tão rápido que nem deu tempo de processar o trauma… foi feio, viu?Mas como brasileiro não desiste nunca, consegui me recuperar e voltei para a platina com a Vivian… quer dizer, a Sojourn! Agora só falta terminar o famigerado MD10 com os Tanks — e aí fica a grande questão: será que vou conseguir ficar em platina nos três formatos? Só o tempo (e talvez um pouco de terapia gamer) dirá!
Também aproveitei para me dedicar um bocado a Dragon Ball: Sparking! ZERO. A análise sai neste sábado (22/10), então já deixem marcado no calendário, no alarme e no coração. O jogo me deixou com aquela vontade nostálgica de revisitar os mangás — sim, eu curto anime e mangá principalmente — e até pensei em reler algumas sagas clássicas, como a do Freeza, que continua sendo uma das minhas favoritas. Nada como um vilão espacial roxo, com ar de “CEO do mal”, para deixar tudo mais emocionante.
E aí… meu tempo acabou por aqui. Vida de pai não é fácil — é tipo um New Game+ sem tutorial — mas é incrivelmente gratificante. Rs.
Felipe Castello
Nem só de roguelikes vive o jogador (ou talvez sim)
Na última semana, tenho continuado minhas jogatinas ocasionais em Hades II. Como estou bem corrido, jogar uma partida entre uma tarefa e outra é sempre uma boa pedida (mas sempre preciso lutar contra o sentimento de “só mais uma, vai”). Já finalizei a história principal na semana passada e agora estou no processo de desbloquear todos os extras do pós-game — mas haja paciência, porque o jogo é simplesmente lotado de colecionáveis!Nesse meio tempo, também comecei a jogar Morsels, outro jogo do gênero roguelike que chegou aos consoles no começo da semana. A pegada aqui é bem diferente de Hades e Hades II: as builds em cada run são bem mais simplificadas, mas a falta de informações sobre o que cada atributo faz tem me frustrado um pouco, não vou mentir. Por outro lado, a mecânica de se transformar em três monstros diferentes para se adaptar a cada situação é ótima, e a arte do jogo está impecável. Em breve trago uma análise completa da aventura do ratinho Mousel pelos esgotos nojentos de Morsels.
Alecsander “Alec” Oliveira
O elo perdido da série Vs.
Resolvi matar a saudades de um jogo que esteve presente na minha adolescência com meu saudoso Wii branco: Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars, o elo perdido da série VS. da Capcom. Desenvolvido pela Eighting (que mais recentemente fez o decepcionante Hunter X Hunter: Nen X Impact), o game de luta coloca as figuras conhecidas da gigante japonesa dos videogames contra a criadora de Speed Racer, G-Force e outras obras dos animes.Tatsunoko vs. Capcom representou uma nova era para os jogos de luta da Capcom, trazendo uma jogabilidade totalmente 2D, mas utilizando gráficos 3D. Por mais comum que isso seja hoje, ele estava reinventando a roda ao lado de Street Fighter IV nessa iniciativa — e conseguiu com mérito.
Até hoje é um título bem bonito para os padrões do Wii, com visuais estilizados, cenários detalhados, especiais chamativos e modelos, embora ainda que quadradões, que são convincentes o suficiente para representar as belas artes de Shikiro em forma poligonal.
A jogabilidade me fez admirar ainda mais TvC hoje em dia, agora que entendo melhor o gênero. A ideia do Baroque para cancelamento de combos é bem divertida, o elenco é super variado nos dois lados, e é interessante até hoje conhecer bonecos tão diferentes no lado da Tatsunoko.
Sendo um dos pouquíssimos jogos de luta tradicionais do console, Tatsunoko vs. Capcom é uma joia que deveria ser mais reconhecida. Se você curte Marvel vs. Capcom 3 em especial, saiba que a base estava presente aqui.
Uma pena que as probabilidades de um relançamento são minúsculas, dados os problemas de direitos autorais da Tatsunoko em terras ocidentais…





