Jogatina de FDS #21: o que estamos jogando

Confira o que a equipe Nintendo Blast está jogando neste final de semana.

em 29/08/2025

Sem saber o que jogar no fim de semana? Então, vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?

Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!

Leandro Alves

De Kirby a Mario Party, o fim de semana foi de vitórias inesperadas e escolhas difíceis para a próxima jogatina.

O fim de semana foi corrido, mas ainda assim consegui mergulhar em boas jogatinas. Aproveitei para encarar Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World. Como não havia jogado no Switch original, tive que passar por todo o game base, o pós-game e depois a expansão. Foi uma maratona e tanto, mas valeu cada segundo: gameplay delicioso, direção de arte encantadora e aquele charme que só o Kirby sabe entregar.

E como estava na casa da minha mãe, rolou também uma partida de Super Mario Party Jamboree – Nintendo Switch 2 Edition + Jamboree TV com minha esposa, meu irmão e minha cunhada. Achei que meu irmão fosse ganhar fácil (até porque ele caiu duas vezes pertinho da estrela), mas no fim fui eu quem levei a vitória de virada.

Agora a dúvida é: volto para Cyberpunk 2077: Ultimate Edition e encaro mais missões da expansão, ou será que deixo V esperando e revisito Persona 5 Royal? O que vocês fariam no meu lugar?

Felipe Castello

Encerrando a longa (talvez até demais) aventura em Skyloft

Finalizei a jogatina de The Legend of Zelda: Skyward Sword HD, com direito a coletar todas as Heart Pieces e Goddess Cubes espalhados pelo céu (e pela terra) de Hyrule. Só não tive muita paciência para aprimorar todos os itens, já que preciso de diversos materiais que nem sempre são tão facilmente encontrados pelo mapa. Apesar de ter gostado muito da sequência final do jogo e sua conexão com os outros jogos da série, não posso dizer que virei um grande fã de Skyward Sword.

Como já tinha comentado, os controles foram um baita ponto negativo para mim. Até me acostumei depois das primeiras horas de jogo, mas quase nenhum dos comandos se tornou realmente natural até o fim da aventura. Além disso, fiquei com uma sensação de lentidão constante durante quase todo o tempo que joguei: em especial, acho que ir e voltar nas mesmas três grandes localidades (Faron, Lanayru e Eldin) tantas vezes prejudica bastante o ritmo do jogo, mesmo com cada visita contando com novos cenários e eventos.

No fim das contas, o que realmente me conquistou no título foi a história e a trilha sonora; entender a origem da grande lenda envolvendo a Triforce, a deusa, o herói e o rei demônio é bem interessante e rende muitas conexões curiosas com os outros jogos da série. Os personagens também são bem construídos, e me surpreendi ao gostar tanto do valentão Groose no fim da aventura. Apesar dos percalços, estou satisfeito em finalizar o título (que já estava na minha lista há tempos), e pretendo agora explorar Kirby and the Forgotten Land — Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World.

Alecsander “Alec” Oliveira

Explorando ZDR em busca de Raven Beak e mil equipamentos.

Depois de minha aventura em Hyrule, estou guiando a poderosa Samus Aran na exploração do planeta ZDR em Metroid Dread. No ano passado, joguei um pouco dele, mas só agora estou dedicando a atenção que o título de 2021 merece. E devo admitir que, apesar de não ter me cativado inicialmente assim como ocorreu com Breath of the Wild, o jogo só melhora à medida que a caçadora de recompensas se torna mais equipada.

A primeira característica notável de Metroid Dread é sua estética e atmosfera. A franquia costuma acertar nesse aspecto, porém o poder do Switch e o alto investimento em um jogo 2.5D proporcionaram à Mercurysteam o que era necessário para tornar essa aventura a mais elaborada e impressionante da série. Não importa se é uma floresta subterrânea, estações subaquáticas ou vulcões, haverá momentos de contemplação que não devem em nada à jogos 3D mais complexos.

Em relação à jogabilidade, trata-se de uma progressão natural do que foi apresentado em Samus Returns, sendo extremamente responsiva. Desde o começo, sentimos que temos total domínio sobre os saltos da Samus, a direção de seus disparos, as deslizadas e todos os aspectos da movimentação. Não é por acaso que as lutas contra chefes demandam uma execução impecável para serem vencidas, e sinto que a ergonomia do Switch Lite não é das melhores para esse tipo de ação.

O ponto de ressalva que encontro é que alguns comandos exigem o apertar de três botões para realizar uma ação, ou até mesmo manter algum deles pressionado, como no caso do gancho elétrico. Com o passar do tempo, torna-se memória muscular, mas, às vezes, meus dedos se embananam.

Acredito que ainda estou na metade da campanha, portanto, espero concluir Dread até a próxima semana para comentar mais sobre o jogo, especialmente sobre o level design mais linear e as perseguições dos E.M.M.I. Até esse momento, provavelmente será meu terceiro Metroid favorito, ficando apenas atrás de Zero Mission e Super Metroid.

E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Beatriz Castro
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Leandro Alves
Leandro Alves é designer gráfico formado e especialista em Design Estratégico pela Unicarioca, além de UX Designer com formação pela ESPM e pela escola britânica Design Institute. Diretor Geral, Diretor Editorial e Diretor de Arte das revistas GameBlast e Nintendo Blast, iniciou sua paixão por videogames com The Legend of Zelda: A Link to the Past. Fã da Nintendo, mas sem esconder sua admiração pelo PlayStation, tem como séries favoritas Kingdom Hearts, Pokémon, Splatoon, The Last of Us, Uncharted e Xenoblade Chronicles. Está no Instagram e Twitter.
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