Sem saber o que jogar no fim de semana? Então, vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?
Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!
Leandro Alves
Grind natalino, armas lendárias e muita nostalgia em Midgar.
Aproveitando a semana de Natal, resolvi dar aquela voltinha rápida em Octopath Traveler 0… que, claro, virou mais de 90 horas de jogatina. Tudo em nome de um objetivo nobre: desbloquear as poderosas Battle Tested, armas lendárias espalhadas por Osterra que fazem qualquer grind valer a pena. No meio do caminho, enfrentei uma missão de level 60 contra um boss nada amistoso, que acabou rendendo mais armas lendárias. Resultado? Meu time, com média de level 70, agora está simplesmente absurdo. Ainda sobrou tempo para caçar monstros parrudos e farmar itens de evolução para os prédios da minha vila — porque descanso, definitivamente, não faz parte desse RPG.Dando uma pausa em Osterra, resolvi revisitar Midgar em Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion, já entrando no clima para a chegada de Final Fantasy VII REMAKE Intergrade, agora em janeiro. A missão é clara: terminar o Reunion antes do lançamento do REMAKE. Já zerei esse jogo lá atrás no PSP (sim, tenho a mídia física guardada com muito carinho), e ele segue sendo um dos meus Final Fantasy favoritos, ao lado do XII — e, claro, de toda a saga do VII. Sei que o Reunion brilha ainda mais quando jogado junto ao Final Fantasy VII original, mas essa volta também serve para alimentar o hype e matar a saudade desse universo fantasioso e absolutamente formidável.
E já que estamos em clima natalino: que seu fim de ano seja cheio de boas histórias, conquistas épicas, saves seguros e muitos jogos incríveis.
Boas festas e boas jogatinas!
Felipe Castello
Um fim de ano com uma narrativa profunda
Para fechar o ano de jogos no Switch 2 com chave de ouro, finalizei praticamente tudo o que podia em Hades II — faltaram só algumas poucas decorações a serem compradas, mas todas as missões e atividades do pós-game estão completadas. Chegou o momento de deixar Melinöe e as várias outras entidades mitológicas descansarem um pouco, depois de muitos meses de runs malucas e ação frenética.Dito isso, decidi explorar um título que já sabia que traria muitas emoções: Dear Me, I Was… estava em promoção na eShop, então aproveitei para finalmente vivenciar a história por conta própria. A narrativa é realmente profunda e emocionante, nos fazendo refletir sobre as escolhas da vida e o (pouco) tempo que temos por aqui. Achei a arte do título linda, e a história contada sem falas transmite ainda melhor os sentimentos vividos pela protagonista. Se tenho um único ponto que não me agradou tanto para destacar, seria só a duração do título: em menos de uma hora o controle já estava apoiado na mesa enquanto eu refletia sobre a vida no sofá. Dear Me, I Was… é uma boa pedida para quem quer descansar um pouco de jogos mais agitados ou que exigem muitos comandos — aqui, o pressionar de botões pelo jogador é inclusive bem raro, e a narrativa é a grande estrela.
Agora, fica a expectativa para um 2026 repleto de novos lançamentos. Mas com tanta coisa boa que pudemos jogar esse ano, a tarefa de superar 2025 vai ser árdua. Um ótimo fim de ano para todos!
Alecsander “Alec” Oliveira
O feijão com arroz bem temperado
Acabei dando uma pausa em Metroid Prime 4: Beyond, e infelizmente por um motivo não muito positivo: o deserto realmente incomoda demais. O ritmo de backtracking — especialmente na tarefa de levar chips para o MacKenzie instalar na armadura da Samus — simplesmente não flui de forma natural e acaba quebrando o ritmo da aventura. As “dungeons” são fantásticas e mostram o potencial do jogo, mas fora delas a qualidade geral cai de maneira perceptível.Diante disso, resolvi partir para algo mais simples e direto com Mega Man 11, motivado também pelo anúncio do “12” no TGA 2025. Já havia jogado o título algumas vezes no PC, mas dessa vez fui com tudo no Switch, e digo sem medo: é o melhor jogo clássico do Bombardeiro Azul, qualitativamente falando.
O level design é redondinho, os chefes são criativos e divertidos, e a mecânica de Double Gear adiciona uma camada estratégica muito bem-vinda à fórmula. Tudo funciona de maneira coesa, moderna e respeitosa com o legado da série, mesmo não reinventando nada.
Mas para mim, o maior destaque de Mega Man 11 é o desafio. O controle do Mega Man é extremamente responsivo e o jogo oferece todas as ferramentas necessárias para lidar com suas dificuldades, incluindo uma loja para adquirir itens e melhorias. Faço questão de destacar isso em contraste com Mega Man 10, e principalmente o 9, que optaram por “nerfar” o personagem por uma nostalgia excessiva pelo segundo game. É para frente que se anda e o último título entendeu o recado.
Estou empolgado para Mega Man Dual Override — mesmo sabendo que ainda deve demorar bastante para sair — e é muito bom ver a Capcom voltando a valorizar essa franquia. Ela é boa demais para ficar tanto tempo no freezer.







