Meus jogos favoritos de 2020 — Nicholas Wagner

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram entre os lançamentos deste ano.


Este foi, para mim, um ano difícil em todos os aspectos, mas os videogames estavam ali como apoio e descontração. Nos momentos de stress, alívio; nos momentos de calmaria, desafio; nos momentos de reflexão, epifania. O conjunto de sensações que um jogo pode representar para nós é imenso, e não há nada melhor do que relembrar e compartilhar tudo o que vivenciei neste ano.


Hoje, seguindo a série de textos especiais sobre os jogos favoritos de nossos redatores, apresento as minhas experiências, muitas delas proporcionadas pela oportunidade de analisar os jogos em nome do Nintendo Blast. Neste ano, completei 21 jogos diferentes, um recorde, são quase 2 jogos por mês. Por isso, trouxe hoje os mais significativos, ordenados pela data em que os joguei.

Bioshock: The Collection (Switch)

Em maio, tivemos três grandes lançamentos que marcaram o apoio da publicadora 2K ao Nintendo Switch. Entre eles, Bioshock: The Collection ficou em minhas mãos para a produção de uma análise para nosso site. Apesar de já conhecer a franquia, eu nunca havia jogado e, tomando todo o cuidado para trazer uma crítica condizente com o port, finalizei os três jogos da coletânea.


Como a crítica de sua época já havia concluído, são três pérolas da indústria de entretenimento, com enredos brilhantes e mecânicas cativantes que envolveram do início ao fim. Assim, só posso recomendar os três jogos, que apresentaram um bom desempenho muito bem no console híbrido.

Jisei: The First Case HD (Switch)

À primeira vista, Jisei: The First Case HD pode parecer mais um título genérico entre os tantos existentes na eShop. Porém, foi minha primeira experiência com uma visual novel, abrindo portas para uma vontade de explorar mais entradas desse gênero tão interessante. Infelizmente, ainda não tive o tempo e oportunidade de experimentar outro deste estilo, mas devo fazê-lo num futuro próximo.


Jisei: The First Case é uma rápida história de investigação de um assassinato, envolvendo os poderes místicos de um garoto que pode vivenciar os últimos momentos antes da morte das pessoas. Vale a pena conferir.

Nexomon: Extinction (Switch)

Há muito tempo que Pokémon tem sido uma franquia conservadora em seus novos títulos, evitando inovações radicais numa fórmula que dá tão certo. Com tantos pontos a serem melhorados, o título original ainda é líder disparado em seu gênero e as tentativas de ultrapassá-lo nunca passaram de meros clones. As chegadas de TemTem e Nexomon: Extinction representam um pequeno desafio para o gigante dos monstros de bolso, indicando que conteúdo de qualidade pode estar nascendo no cenário independente.


Experimentar um desses jogos foi uma das melhores experiências de 2020, principalmente por me surpreender positivamente ao receber um título de qualidade e super divertido. Não posso deixar de recomendar a leitura da análise completa.

Pokémon Sword: The Crown Tundra (Switch)


Mesmo que tenha falado logo acima de minhas frustrações com Pokémon, ainda sou fã de carteirinha da franquia. A expansão The Crown Tundra, para mim, foi um marco. Ela traz uma grande quantidade de inovações, é divertida e inova ao deixar de lado as “terceiras versões”. Mesmo que a Game Freak ainda tenha um bom caminho a percorrer para melhorar seus jogos, os DLCs são a prova de que muita coisa pode mudar. Colocar The Crown Tundra aqui representa, ao mesmo tempo, minha alegria em desfrutar desse jogo e minha expectativa para o que está por vir.

Per Aspera (PC)

Para finalizar o ano, experimentei Per Aspera no PC, fazendo a análise dele para o GameBlast. Trata-se de um jogo de estratégia em tempo real (que também sou fã) que envolve capacidades de gerenciamento e entendimento de mecânicas bastante complexas. É um prato cheio para quem gosta de e ter sempre uma nova experiência no replay. Per Aspera é um indie muito legal que devo recomendar a todos.


Neste ano, depois de tantas reviravoltas, termino meu especial de forma sucinta, agradecendo a você, leitor, que acompanha o conteúdo que posto por aqui. É muito gratificante poder expor um pouco de minhas experiências pessoais com jogos e recomendar alguns deles neste espaço, esperando que isso possa ajudar a todos numa escolha correta no uso de seu tempo livre. Muito obrigado e um feliz ano-novo! Nós nos vemos em 2021!

Se você gostou deste texto e tem interesse em conferir um pouco do que joguei no ano de 2019, pode conferir meu texto do ano passado.

Revisão: João Pedro Boaventura

É diretor de redação do Nintendo Blast e fã de games desde pequeno, quando começou sua jornada com Mario e Zelda lá no SNES. É formado na área das engenharias e trabalha com desenvolvimento de software. Quando sobra um tempinho entre as jogatinas e o dia a dia, aparece lá no Twitter como @niccomch.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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