Jogatina de FDS #20: o que estamos jogando

Confira o que a equipe Nintendo Blast está jogando neste final de semana.

em 22/08/2025

Sem saber o que jogar no fim de semana? Então, vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?


Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E, claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!

Leandro Alves

Nem só de finais épicos vive um gamer: às vezes, a missão é arrumar espaço no inventário.

Esta semana resolvi dar um tempo em Cyberpunk 2077: Ultimate Edition. Estou na reta final e, antes de encerrar a aventura de V, quero aproveitar para mergulhar na expansão Phantom Liberty. Enquanto isso, voltei para Hogwarts Legacy para dar conta de umas missões secundárias que estavam mofando na minha lista. Entre elas, as benditas provas de Merlim — sério, já não aguentava mais sair para uma missão e descobrir que o inventário estava lotado de bugigangas.

A solução? Viajar pelo mundo bruxo resolvendo quebra-cabeças e, de quebra, aproveitar para completar tarefas de magia ancestral e capturar uns animais fantásticos (se é que me entendem 👀). Só que, para minha surpresa, o jogo deu crash duas vezes seguidas no mesmo ponto da Floresta Proibida. Nunca tinha acontecido durante a jogatina da análise, então já tratei de enviar o erro para eles darem uma olhada.

Agora é questão de achar tempo para outras pendências: fechar os 100% em Tears of the Kingdom: Switch 2 Edition e sair em caçada atrás dos Pokémon Shinies — incluindo a batalha contra o Shiny Ting-Lu em Pokémon Scarlet/Violet. Vida de gamer não dá descanso!

Felipe Castello

Explorando os céus de Hyrule em um Loftwing

Após finalizar o sensacional Super Mario Galaxy 2, aproveitei para experimentar UFO 50, lançado de surpresa após o Nintendo Indie World do começo do mês. Em pouco tempo, o título me conquistou com sua variedade e possibilidade de ir jogando cada experiência aos poucos. Devo ter testado por volta de uns dez jogos, e quase finalizei Pilot Quest, em que exploramos um planeta alienígena numa mistura de exploração semelhante aos Zeldas top-down e títulos do gênero idle, no qual vamos construindo recursos que levam determinado tempo para serem coletados.

Pretendo voltar mais vezes a UFO 50 (por isso vejo como vantagem os jogos serem vários e mais curtos do que o convencional), mas na última semana mergulhei de verdade em uma das poucas aventuras de Link que eu nunca tinha experienciado: The Legend of Zelda: Skyward Sword HD. Como nunca tive o título no Wii, aproveitei para experimentar a versão remasterizada para Switch. Por enquanto, achei interessante presenciarmos uma Hyrule antiga, repleta de lendas e mistérios que já se tornaram a regra nos títulos que se passam séculos depois. Mesmo já tendo completado as primeiras três dungeons, ainda sofro para me acostumar com os controles, já que jogo principalmente no modo portátil — especificamente, controlar a câmera (precisando segurar o botão L em vez de só movimentar o analógico), junto aos vários outros comandos, tem sido meu principal estresse desde o início da aventura.

Ainda pretendo testar os controles de movimento jogando na televisão, mas de qualquer forma, está sendo ótimo aproveitar uma aventura nos moldes mais clássicos da série Zelda depois da liberdade quase irrestrita que títulos como Breath of the Wild, Tears of the Kingdom e Echoes of Wisdom nos proporcionaram nos últimos anos. Eu pessoalmente sou grande fã da estrutura clássica de adquirir itens específicos em cada nova área que ajudam a resolver os puzzles de cada dungeon. Nesse aspecto, Skyward Sword mostra criatividade de sobra. No momento, acabei de adquirir a escama do dragão aquático, que finalmente nos permite mergulhar e nadar livremente. O que será que vem por aí?

Alecsander “Alec” Oliveira

O hálito selvagem

Buscando uma nova aventura após o caos de Bayonetta 2, acabei dando mais uma chance para The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Apesar de não ter me animado no começo, tal qual nas outras vezes, acabei pegando o ritmo pouco a pouco. Agora, duas semanas depois, consegui concluí-lo pela primeira vez e, sim, finalmente o jogo clicou comigo… apesar de eu ainda não o amar da mesma forma que muitos amam.

A liberdade oferecida por Breath of the Wild é, de fato, impressionante. Depois de cumprir os primeiros objetivos no Grande Platô e me informar sobre a missão das Feras Divinas, comecei a explorar a região em busca de santuários e torres, observando pontos de interesse e tentando sobreviver às inúmeras situações desafiadoras que as terras selvagens reservam para Link.

E uma das coisas que mais gostei foi que pude finalizar a jornada no momento em que me senti preparado. Com a mochila cheia de comida e preparado para a ação, peguei a Espada Mestre e fui em direção ao Castelo de Hyrule em busca de Ganon. Surpreendentemente, cheguei lá rápido, passando pelas cachoeiras vestido com a roupa dos Zora. Morria algumas vezes até conseguir o timing para refletir os tiros do querido na primeira forma, mas a segunda foi surpreendentemente fácil, a ponto de eu ter vencido de primeira.

E foi assim. Não procurei memórias, nem busquei Koroks ou segredos mais obscuros. Não sou muito fã de jogos de mundo aberto e sei que perderia o interesse se o jogo fosse muito longo, então fiquei satisfeito com a experiência que tive. Saí impressionado, entendendo por que é tão especial e surpreso com o quão bem ele funciona no Switch. No entanto, continuo preferindo a fórmula clássica da franquia e lamento que a Nintendo não tenha relançado Twilight Princess HD — meu Zelda favorito — para o console híbrido.

Pretendo visitar Tears of the Kingdom em breve, mas antes preciso passar por mundos mais simples. A próxima parada é Metroid Dread, outro jogo ao qual eu estava devendo um tempo. Agora, é hora de disparar contra criaturas alienígenas e escapar de robôs ameaçadores.

E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Beatriz Castro
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Leandro Alves
Leandro Alves é designer gráfico formado e especialista em Design Estratégico pela Unicarioca, além de UX Designer com formação pela ESPM e pela escola britânica Design Institute. Diretor Geral, Diretor Editorial e Diretor de Arte das revistas GameBlast e Nintendo Blast, iniciou sua paixão por videogames com The Legend of Zelda: A Link to the Past. Fã da Nintendo, mas sem esconder sua admiração pelo PlayStation, tem como séries favoritas Kingdom Hearts, Pokémon, Splatoon, The Last of Us, Uncharted e Xenoblade Chronicles. Está no Instagram e Twitter.
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