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Análise: Professor Layton and the Azran Legacy (3DS) fecha a saga do cavalheiro britânico!

O último jogo de Professor Layton responde todas as perguntas dos fãs através dos enigmas mais criativos e do enredo mais chocante e cheio de ação de toda a franquia.


Se você acompanha o GameBlast regularmente, deve ter percebido que o redator que vos fala deu uma atenção especial a um certo cavalheiro inglês que é ótimo em esgrima e fascinado por quebra-cabeças. De janeiro para cá, tivemos a prévia do jogo que analisamos agora, um Blast From the Past no qual relembramos as origens do Professor, a resenha sobre sua estreia cinematográfica, a análise do jogo que concluiu a trilogia original e, por fim, uma crônica que relatava como essa figura virtual se tornou alguém tão especial para mim. E é com muita honra e felicidade que encerro este ciclo de matérias da mesma forma que Layton encerra sua série: com Professor Layton and the Azran Legacy.

A fórmula de sempre... mas com uma nova abordagem

Verdades sejam ditas, você compra os jogos
do Layton apenas por três motivos:
o enredo, as animações e os enigmas.
A essa altura, a mecânica dá série já não é novidade para ninguém: Através de uma movimentação e investigação estilo point-and-click, vasculhe cenários em busca de itens e interaja com personagens que lhe oferecerão quebra-cabeças a todo momento. Ao resolver os enigmas propostos, que variam de simples desafios de lógica e/ou matemática até complexos puzzles de análises de diferenças ou peças deslizantes, o jogador consegue prosseguir com o enredo e eventualmente é agraciado com belíssimas animações nos momentos chaves da trama.

Com essa básica fórmula, adaptando aqui e ali, Professor Layton se tornou esta longeva série que é hoje, contando com sete anos de experiência e seis títulos na série principal. Até agora, a sua desenvolvedora, a Level-5, decidiu apenas reforçar o que já era bom a cada nova sequência, e tentou não abordar os problemas constantes apresentados ao longo dos títulos, para evitar criar mais problemas numa mistura que sempre deu tão certo. Mas, com o que é possível presenciar em Azran Legacy, parece que a Level-5 fez dos Laytons anteriores um laboratório para que tudo culminasse no impecável trabalho que o jogo é.

A tela inicial não perde
tempo para dar o tom
de urgência e tensão à
última aventura do professor.
Desde o primeiro momento, já podemos perceber que não se trata de um Layton qualquer. E por “primeiro momento”, realmente me refiro aos primeiros segundos após inciar o software. A tela de abertura cria um dos primeiros contrastes com os títulos anteriores, visto que quebra o padrão de apresentar de cara uma música vibrante e cores que aumentem o ânimo do jogador - ou ao menos incitem sua curiosidade. Puxada ao som de graves violoncelos que crescem e então desaparecem, a tela é tomada por uma ruína de cor azul petróleo e repleta de névoa que, conforme a presença das cordas na música diminui, vai fazendo uma lenta transição para o preto e depois volta ao normal. Após algumas repetições, a música segue com o curso padrão ao qual nos acostumamos (aumentando o tempo e adicionando violinos, sanfonas e piano) e a tela se estabiliza apresentando a logo do jogo. A tela de título já cria uma sensação de dissonância que percorre os jogadores antigos pelo jogo inteiro, mas da melhor forma possível. Aquela curta (mas efetiva) apresentação do menu inicial já deixa claro: “isso aqui é o fim… e segura firme pois vai ser uma aventura e tanto”.

Logo na animação introdutória, que serve para contextualizar o jogador - conforme Luke, Layton e Emmy sobem a bordo da nave Bostonius (nem vou me dar ao trabalho de pedir para evitarem trocadilhos) - o jogo já entrega, sem qualquer aviso prévio, o primeiro enigma. Algo um tanto desusual para a série, que sempre optou por desnecessários, hiper-explicativos tutorias (a ponto de beirar a redundância). O primeiro enigma parte de uma transição direta de uma animação e apresenta outra logo na sequência, após sua resolução. De forma mais sutil, isso faz referência a outra excelente melhora por parte de Legacy: a integração dos enigmas com o contexto e com a história em si.

"This reminds me of a puzzle"

O quebra-cabeça que resume
a fuga do grupo da cidade
de Kodh é não somente
relevante como relacionado
aos arredores
Mais similar com Unwound Future, neste quesito, os enigmas de Azran Legacy apresentam uma maior interação com a trama e acontecimentos ao redor. Dos primeiros 20 quebra-cabeças que o jogador encontra, apenas sete ou oito são resolvidos sem que haja um desenvolvimento específico na trama. Ainda assim, todos são muito bem ambientados, como vários envolvendo flocos de neve e gelo na gélida cidade de Froenberg ao norte da Rússia ou os relacionados a pesca e barcos no vilareijo à beira
-mar de Kodh.

Ao contrário do que ocorreu em Miracle Mask, os enigmas também parecem tirar um grande proveito da tela superior do 3DS. Na maioria dos casos ele ainda o faz apenas de forma puramente estética (com elementos que se modficam conforme você interage com o puzzle na tela de toque), mas mesmo essas apresentações visuais ocorrem com um detalhismo e níveis de profundidade muito maiores que os do primeiro título para o 3DS. Não parando por aí, alguns enigmas exigem a interação com a tela 3D, como por exemplo um que necessita que o jogador altere a perspectiva para descobrir por que a mangueira não está funcionando ou quando precisa identificar os flocos de neve que caem sem parar.
Nem tudo está alí só para enfeite: Embora o jogo quase nunca indique isso, a tela superior diversas vezes dá pistas se você está no caminho certo ou se achou a resposta antes mesmo de você apertar o botão "submit". No exemplo ao lado, no qual é necessário descobrir a combinação da porta, quanto mais perto da resposta você está, mais alinhadas as engrenagens ficam. Quando estão formando uma linha reta, é a indicação de que todas as seções do cadeado estão na posição correta. Inteligente uso da tela superior, não?
E se Azran Legacy não demora muito para te entregar o primeiro quebra-cabeça a ser resolvido, o jogo demora menos ainda para fazer com que a história te prenda. Dessa vez, sem muitos rodeios, após a chegada em Froenberg, rapidamente o trio - Emmy, Luke e Layton -  encontra-se com o professor Desmond Sycamore e com a tal “múmia viva” que o professor havia mencionado em sua carta. Logo após resgatar a garota de sua prisão no gelo, o que se dá são impressionantes cenas de ação que envolvem tiroteios, perseguições aéreas e pouso forçado no meio de uma floresta. Se os momentos mais recheados de ação geralmente são resarvados para os últimos capítulos de cada um dos jogos da série, Azran Legacy quebra o paradigma novamente: enquando você resolve seus pacíficos enigmas ao longo da primeira metado do jogo, será constantemente recompensado com cenas repletas de ação.
Com a organização criminosa altamente militarizada, a Targent, no encalço do grupo, armas, tiroteios e ameaças se fazem constantemente presentes ao longo da trama.
Após as primeiras uma hora ou duas de jogo, você já terá resgatado Aurora, a tal “múmia viva”, e descoberto que para desvendar o segredo da civilização Azran, será necessário percorrer o mundo e coletar os cinco ovos Azran, que servem como uma espécie de chave. Antes de partir para a viagem, o trio vai a Londres para se preparar para a expedição, num arco que conta com a presença de vários personagens familiares e revelações intrigantes: desde uma tentativa de assassinato do inspetor Grosky até um agente infiltrado na Scotland Yard. O que vem na sequência, entretanto, quebra bastante este clima de mistério, ação e tensão, pois são adicionados cinco (relativamente curtos) fillers para aumentar o tempo do modo história.

Os melhores fillers que você vai ver… mas ainda são fillers.

Escolha um local, resolva o
mistério que lá reside,
colete o ovo Azran da região
e parta para o destino seguinte!
É uma prática comum que alguns jogos apresentem fillers, isto é, elementos ou arcos não muito relevantes adicionados à história para aumentar sua duração. Encarados, na maioria das vezes, com desgosto por parte dos jogadores , Professor Layton and the Azran Legacy trata-se do primeiro jogo o qual a presença de fillers não me fez perder o interesse. Quando a busca pelos ovos Azran se inicia, o jogador é mais uma vez surpreendido pelo título ao ser apresentado, pela primeira vez, à possibilidade de jogar de forma não linear. Com cinco destinos a serem percorridos, cada um contendo um dos ovos, Layton e Cia. se aventuram por uma densa selva, uma ilha tropical, um vilarejo no meio de canyons, uma vila nas montanhas e uma cidade rodeada por muralhas - todas elas exploradas na ordem que o jogador bem entender e com seus respectivos mistérios a serem resolvidos.

Conheça os seus destinos:

Phong Gi: perdida no meio de uma densa floresta tropical, o vilarejo de Phong Gi conta com as mais inusitadas casas e habitantes - todos simpáticos e com os penteados mais err... diferentes que a série já nos apresentou. Infelizmente, o líder da tribo não é tão simpático assim. Sem dar sequer uma risada a semanas, não será facil fazer com que ele ceda o ovo Azran que reside enrolado em seu pescoço.

San Grio: Viva el Popoños! Ao invés de se manter como uma relíquia secreta, o ovo Azran da região se tornou símbolo de felicidade e prosperidade, originando dezenas de souvenirs baseados em seu design. Em meio a tantas cópias, encontrar o "verdadeiro popoño" será uma tarefa difícil.



Torrido: Não bastasse o árido clima e as demais condições desérticas da região, Torrido ainda tem mais um problema: o grande Ol' Red. Um vermelho lobo/cão gigante que tem aterrorizado a cidade recentemente. Para complicar a vida de Layton e Cia. o terceiro ovo Azran encontra-se em nada mais nada menos que na coleira de Ol' Red!
 Hoogland: Este idílico vilarejo em meio uma cadeia de montanhas conta com moinhos de ventos aos quatro cantos de sua paisagem, o quê seria lindo, não fossem os tornados que insistem em devastar o local. A busca pelo ovo é colocada de lado quando uma jovem é oferecida como um tributo para acalmar a ira de "Dragonlord", o aparente responsável pela forte ventania.

Mossinia: A antiga cidade de Mossinia é rodeada por uma densa muralha e há vestígios dos Azran ao longo de quase toda sua arquitetura. Os mistérios se complicam quando o grupo descobre que todos os adultos da cidade estão dormindo há uma semana e a única forma de acordá-los é através das lágrimas da Fênix de uma antiga lenda da cidade.

Os vários cenários apresentados, por mais que interrompam o enredo da aventura principal, agregam muito à série e abordam os principais problemas que ela sempre teve que encarar: repetitividade visual e musical, além da falta de interação com a resolução dos mistérios em sí (visto que, na maioria dos casos, o Professor Layton os resolvia sozinho e narrava a explicação através de diálogos ou animações). Enquanto Curious Village e Last Specter nos prenderam em dois pacatos vilarejos, Unwound Future se ateve à duas Londres e Miracle Mask e Diabolical Box alternavam entre uma cidade luminescente e uma pequena cidade do interior - todos embalados ao sons dos mesmos instrumentos -, Azran Legacy nos permite visitar os mais remotos cantos do mundo e dá uma ótima sensação de frescor.

Londres agora esbanja vivacidade
com os turistas passeando
e seus ônibus de dois
andares fazendo rondas.
A melhoria visual não se dá somente pela variedade visual, que agora foge dos já batidos tons pastéis de londres e vilarejos ingleses, mas pela qualidade absurda das paisagens apresentadas. Se em Miracle Mask os cenários eram “apenas” lindos, em Azran Legacy os mesmos estão “lindos, maiores e vívidos”. Agora a maioria dos ambientes conta com uma maior área para ser explorada, geralmente optando por uma seção mais horizontal ou mais vertical. A maior área apresentada permite também a maior incorporação de elementos que aumentam a veracidade do local. Desde pessoas brindando e bebendo ao fundo num salão do velho oeste aos famosos ônibus de dois andares que circulam as ruas de londres ou até mesmo os papagaios que voam de um lado para o outro nas casas da tribo de PhongGi, os ambientes se tornaram muito mais verossímeis e interessantes de explorar.
Treasure Hunt Mode: Não bastasse o jogo fazer excelente uso do 3D e da tela de toque (além da função spotpass para download de puzzles diários), a função streetpass é finalmente incorporada à série. Ao atravessar o mundo, certos itens chamam a atenção do professor. No modo de caça ao tesouro, você pode desafiar (ou ser desafiado) por outros jogadores a encontrar um conjunto de três dos tais itens. Como prêmio, o jogador recebe moedas que podem ser trocadas por itens. Caso more no Acre e não faça streetpass, não se aflija: tais desafios podem ser comprados por cinco Play Coins.
E se nossos olhos agradacem a Level-5 por ter nos trazido tamanha diversidade visual, são os nossos ouvidos que se deliciam e terminam de completar esse conjunto áudio-visual. Deixando em Londres os acordeões e violinos (em grande porção das músicas), Azran Legacy conta com a maior diversidade musical dentre os jogos da série. Os visuais desérticos do vilarejo “a lá velho oeste” de Torrido só parecem desérticos e “velho-oeste” devido aos banjos e sanfonas que introduzem aquele inóspito ambiente aos jogadores. Phong Gi não pareceria tão “Phong Gi” se não fossem as marimbas, flautas e sinos que criam aquela atmosfera selvagem e repleta de sons naturais. Eventualmente, os violinos e acordeões acabam sendo incorporados aos temas locais para unificar a trilha sonora, mas com presença bem menor que nas músicas anteriores.

O tema de torrido é a mistura perfeita entre a identidade sonora da série com a típica música de cidades do velho oeste.
O principal destaque proporcionado pelos capítulos “fillers” entretanto, é a possibilidade de descobrir os enigmas por você mesmo. A mecânica de dedução eliminatória apresentada em Last Specter e reutilizada em Miracle Mask é colocada em prática mais uma vez em Azran Legacy, mas toma diversas formas. Embora seja introduzida da forma tradicional (uma série de perguntas e respostas) ao tentar desvendar quem está por trás dos roubos ao museu de Londres, a mecânica é usada no momento climáx em cada uma das localidades visitadas, quando já foram coletadas as evidências necessárias para que o grupo consiga adquirir mais um dos ovos. Desde desvendar padrões até uma simulação do jogo “Senha” (aquele que pinos pretos indicam a cor certa no lugar certo e pinos brancos indicam cor certa no lugar errado), a resolução dos mistérios em cada uma das localidades se torna muito gratificante devido a sua grande interação e imensa diversidade. A Level-5 conseguiu a grande façanha de fazer com que uma sequência de histórias, que claramente tem o único propósito de aumentar a duração do jogo, se tornassem os fillers mais prazerosos que já joguei.


Como era de se esperar, a série conta com três minigames. Eu me arriscaria a dizer que são o conjunto mais divertido dentre todos os jogos. Até o menos interativo - o das roupas - acaba sendo interessante só por dar a oportunidade ver os personagens desfilando com os mais ridículos conjuntos que o professor cria. 

Encerrando a série com louvor

Professor Layton and the Azran Legacy é o belo exemplo de que a calmaria vem antes da tempestade. Last Specter foi recebido de forma mista pelos fãs, devido à sua lenta progressão e ar de déjà vú, devido às semelhanças (principalmente visuais) com Curious Village. Mask of Miracles sofreu do mesmo problema de recepção, mas desta vez devido ao seu enredo previsível - algo inaceitável para a série - e pouco uso das funcionalidades do 3DS. Azran Legacy, por sua vez, acabou recebendo os depósitos de todas as esperanças dos fãs, que desejavam um “adeus” à altura do personagem e algo com a qualidade de Unwound Future, o que colocou um grande peso sobre as costas da Level-5.

O uso do 3D no jogo de destruir drones
é de dar inveja às demais produtoras
Ainda assim, a companhia se superou com excelência. O jogo conta com enigmas criativos e integrados ao contexto, cenários mais vívidos, diversos e complexos, trilha sonora mais original e memorável, fazendo o perfeito uso de temas conhecidos nas horas certas, uso e abuso de todas as funcionalidades do 3DS (de Streetpass ao excelente uso do 3D) e um enredo que não demora pra decolar e prende o jogador do começo ao fim. Com a receita de sucesso que deu tão certo ao longo de cinco jogos (e um filme), na última iteração da série do professor mais querido e mais carismático da indústria dos games, a Level-5 manteve o padrão de “melhorar o que já é bom” mas, para a nossa surpresa, também consertou as principais falhas que acompanhavam os jogos desde suas primeiras versões.

Com excelentes animações e quebrando os paradigmas há muito estabelecidos, Azran Legacy conta com o maior - e mais envolvente - modo história da franquia, e um final tão emocionante quanto o de Unwound Future. Servindo como um excelente elo entre a trilogia original e a trilogia nova, que serve de prequela, o jogo com certeza será eleito o favorito entre diversos fãs e agradará à todos que já conhecem a série. Pela primeira vez, entretanto, devido à intensa ação, uso de novas mecânicas e não linearidade, o jogo pode até ser uma ótima porta de entrada para novos jogadores que não se adaptaram ao estilo que se mantinha como um padrão até agora. Confesso que, escrevendo tantos textos do professor conforme me preparava para este inevitável movimento de despedida, achei que Azran Legacy apenas me traria tristeza e saudades do gentleman britânico o qual aprendemos a adorar, mas o Professor mais uma vez me impressiona e, ao final do jogo, o único sentimento que ele me traz é o de completude.
Como Layton disse em Unwound Future:
"Um verdadeiro cavalheiro nunca revela sua carta na manga até ser absolutamente necessário!"
E foi exatamente isso que Level-5 fez.

Prós:


  • História avança em ritmo rápido e prende o jogador;
  • Final espetacular encerra a franquia em grande estilo;
  • Enigmas mais criativos, variados e relevantes;
  • Cenário e trilha sonora apresentam grande diversidade;
  • Amarra as duas trilogias e elucida pontos chaves sobre a série;
  • Excelente uso dos recursos do portátil;
  • Maior interação na resolução dos mistérios principais do enredo;
  • A não linearidade e quebra de paradigmas pode atrair novos jogadores.

Contras:


  • A presença de fillers, por mais que eles sejam muito interessantes, pode afastar jogadores;
  • É o ultimo jogo da série.


Professor Layton and the Azran Legacy - Nintendo 3DS - Nota: 9,5
Adeus Layton, e obrigado por essa intensa e maravilhosa jornada.
Revisão: Jaime Ninice
Capa: Leonardo Correia

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Se eu comprar esse jogo hoje, por exemplo, eu vou poder conseguir os puzzles que já foram distribuídos por SpotPass? Como que funciona essa distribuição?

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