Nintendo Switch: dez indies com multiplayer local para curtir com os amigos

Chame a galera, explore as possibilidades e aproveite para se divertir.

em 17/01/2025

O Nintendo Switch chega ao final da sua vida conhecido como uma excelente plataforma para aproveitar os jogos indies. A grande diversidade de títulos, em conjunto com a portabilidade e versatilidade do console, torna-o uma ótima opção para multiplayer em encontros presenciais com amigos.


Pensando nisso, selecionei alguns jogos indies perfeitos para jogatinas locais. A intenção é indicar coisas diferentes, então evitei figurinhas batidas como Overcooked, Trine e Untitled Goose Game. Além disso, dei preferência para títulos descomplicados e fáceis de entender, ideais para apresentar àqueles que não estão acostumados com jogos eletrônicos.

Segue a lista:

Ultimate Chicken Horse

Não se deixe enganar pelo visual simplista de Ultimate Chicken Horse: sua ideia principal de “plataforma coletiva” é viciante. Nas partidas, até quatro jogadores precisam correr e pular para chegar primeiro na linha de chegada. A questão é que, entre as rodadas, os participantes alteram o estágio com armadilhas e objetos malucos, o que torna tudo progressivamente mais intenso e difícil. Prepare-se para partidas recheadas de intriga, caos e movimentos impressionantes.

Wand Wars

Em Wand Wars, até quatro feiticeiros em vassouras voadoras se enfrentam em combates cujo objetivo é rebater uma bola mágica. A esfera aumenta de tamanho e velocidade a cada golpe, então, aos poucos, os embates se tornam mais intensos. Isso, em conjunto a estágios com elementos únicos, magias especiais e pitadas de imprevisibilidade, faz com que as partidas sejam frenéticas e divertidas. O jogo conta com várias modalidades, inclusive uma opção cooperativa para acalmar os ânimos da galera.

Boomerang Fu

Frutas bonitinhas tentam cortar umas às outras com bumerangues em Boomerang Fu, um multiplayer caótico fácil de entender. Até seis combatentes se enfrentam em batalhas imprevisíveis em que as armas ricocheteiam nos obstáculos, com direito a poderes especiais inusitados e outras loucuras. Inúmeras arenas, modificadores e modos de jogo, como pique-esconde, deixam a festa ainda mais completa.

Crawl

Crawl é um beat ‘em up para até quatro participantes com conceito principal inusitado. Um jogador controla um humano, já os outros três são fantasmas que assumem o controle de monstros e armadilhas a fim de tentar matar o herói. Aquele que derrota o guerreiro assume seu lugar, e boa parte das vezes os espectros precisam se aliar para alcançar esse objetivo. Uma infinidade de monstros para controlar e elementos de RPG fazem desse jogo uma opção para aqueles que buscam uma experiência mais elaborada.

Bonkies

Em Bonkies, um grupo de quatro macaquinhos equipados com propulsores e braços mecânicos precisam trabalhar cooperativamente para criar estruturas diversas em gravidade zero. As coisas começam fáceis, com objetivos como torres simples ou colocar caixas em locais específicos, mas logo aparecem construções complicadas e com novas peças, exigindo trabalho em equipe. Prepare-se para passar raiva com os amigos descoordenados e comemorar junto quando o trambolho construído não desmorona.

Moving Out

Mudar de lar é trabalhoso, mas Moving Out transforma essa atividade em algo maluco e divertido. O objetivo é simples: até quatro funcionários precisam levar mobília para o caminhão de mudança. O grande desafio está em carregar objetos grandes, que exigem mais de uma pessoa e muito contorcionismo para serem movidos — ou você simplesmente pode jogar tudo pela janela. Com casas e situações cada vez mais absurdas, Moving Out é garantia de boas risadas (e brigas). O jogo recebeu uma continuação intitulada Moving Out 2 com situações ainda mais loucas.

Lovers in a Dangerous Spacetime

Em Lovers in a Dangerous Spacetime, até quatro tripulantes pilotam uma nave por estágios repletos de obstáculos. Para isso, os jogadores se movem para diferentes estações dentro da nave, como controle de armas, movimentação dos propulsores e ajuste de escudo. O número de opções é maior que a quantidade de participantes, então trocar de lugar rapidamente é algo constante. Com perigos e caos em todo canto, esta é mais uma daquelas experiências cooperativas capazes de fortalecer (ou destruir) amizades.

Rivals of Aether

Rivals of Aether é um plataform fighter fácil de entender, porém difícil de dominar para até quatro jogadores. Fortemente inspirado em Smash Bros., o jogo oferece comandos acessíveis e jogabilidade que vai do casual ao avançado, ao mesmo tempo que apresenta mecânicas próprias. Um elenco diverso (que inclui convidados como Shovel Knight e Ori), inúmeros modificadores e vários modos fazem deste indie uma ótima alternativa para os fãs de luta.

TowerFall

Em TowerFall, arqueiros se enfrentam em combates frenéticos e impressionantes. Os comandos se resumem a atirar, pular e esquivar, mas há inúmeras nuances para dominar. Além disso, itens, diferentes flechas e perigos nas arenas tornam as partidas imprevisíveis e brutais. O título conta com multiplayer competitivo para até seis participantes e há também uma campanha cooperativa para até quatro jogadores. As partidas caóticas que alternam entre party game e confronto técnico, em conjunto com momentos surpreendentes, faz com que TowerFall sempre esteja presente nas jogatinas da minha galera.

Vampire Survivors

Uma tempestade de projéteis aguarda aqueles que adentram o mundo de Vampire Survivors, o título indie que basicamente criou o gênero bullet heaven. Parece ser bobo enfrentar hordas de inimigos controlando heróis que atacam automaticamente, mas a graça está em montar combos devastadores para conseguir sobreviver. Além disso, há uma infinidade de conteúdo a ser explorado, incluindo colaborações com franquias consagradas. O multiplayer comporta até quatro jogadores, o que multiplica ainda mais o caos tradicional da aventura.
E vocês, costumam aproveitar o multiplayer local do Switch? Que títulos indies costumam jogar? Têm recomendações? Não deixem de mencionar nos comentários.
Revisão: Alessandra Ribeiro
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Farley Santos
é brasiliense e gosta de explorar games indie e títulos obscuros. Fã de Yoko Shimomura, Yuzo Koshiro e Masashi Hamauzu, é apreciador de roguelikes, game music, fotografia e livros. Pode ser encontrado no seu blog pessoal e nas redes sociais por meio do nick FaruSantos.
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