Meus jogos favoritos de 2025 — Alan Murilo

2025 foi um ano muito especial para mim e acredito que para muitos nintendistas também. Afinal, este foi o ano em que finalmente conhecemos o aguardadíssimo Switch 2, o belo e divertido Mario Kart World e tantas outras surpresas positivas — como exemplo, quem poderia dizer que novamente veríamos um jogo do Donkey Kong em 3D tanto tempo depois das aventuras tridimensionais passadas?!

Assim, para celebrar o encerramento deste ciclo que certamente entrará para a história, da mesma forma que fiz no GameBlast, decidi fazer uma sincera homenagem aos meus jogos favoritos do ano, desta vez incluindo somente os que joguei no Switch e no Switch 2. Sem mais delongas, espero que goste — boa leitura!

Donkey Kong Country Returns HD

Na minha opinião, 2025 começou com o pé direito com Donkey Kong Country Returns HD, remasterização em alta definição do clássico jogo da Retro Studios. Apesar do trabalho de atualização gráfica conduzido pela Forever Entertainment ter se mostrado pouco ambicioso em termos de novidades, não há como negar que esta é a versão definitiva do game hoje, principalmente por unir os 60 quadros por segundo do Wii com as fases extras antes exclusivas do 3DS.

Para quem sente falta do tempo em que a Rareware comandava a franquia ou simplesmente quer reviver um clássico atemporal, Donkey Kong Country Returns HD é, então, um título indispensável, além de um aperitivo perfeito para o mais recente Donkey Kong Bananza. Como bônus, esta remasterização também significa que, após todos esses anos, finalmente temos toda a subsérie Country jogável no Switch e no Switch 2 — por si só, um motivo para todo fã do DK e de sua turma celebrar este lançamento.

Monster Train 2

Nos últimos anos, me tornei um grande fã de deckbuilders, e sinceramente acredito que Monster Train 2 é um dos melhores jogos do gênero. Complexo, divertido e altamente viciante, o título da Shiny Shoe merece ser conferido por fãs de estratégia e sistemas de progressão roguelite, graças às suas partidas rápidas, mas intensas, e seu altíssimo fator replay.

Outro ponto que merece ser citado é a sua performance impecável no Switch, que além de evidenciar o respeito dos desenvolvedores para com os fãs da Nintendo, valoriza ainda mais as belas artes e animações do game. Para ficar ainda melhor, no Switch 2 é possível desbloquear a taxa de quadros do jogo, aproveitando ao máximo o hardware mais potente do novo console. Como resultado, entre o inferno e o céu virtuais de Monster Train 2, a diversão é garantida.

NINJA GAIDEN Ragebound

2025 foi um ano muito especial para a franquia NINJA GAIDEN: ao todo, foram três lançamentos únicos, sendo um deles o esperado NINJA GAIDEN 4. Enquanto não vemos os outros dois títulos nos consoles da Nintendo (o que a meu ver é uma mera questão de tempo, dada a proximidade da Koei Tecmo com a Big N), Ragebound fez bonito com sua ação ágil e pixel-art deslumbrante.

Embora tenha sofrido com problemas técnicos no seu lançamento (os quais destaquei quando fiz a análise), hoje o game está em uma condição muito melhor graças às várias atualizações recebidas, que adicionaram desde uma nova skin para o protagonista até o filtro CRT e os esperados 60 quadros por segundo. Logo, é com alegria que afirmo que vale a pena lembrar dos primórdios de NINJA GAIDEN em 2D e conferir esta obra dos desenvolvedores de Blasphemous no Switch e no Switch 2.

Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2

Dando início às celebrações dos 40 anos de existência do encanador mais famoso do mundo, Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 abrilhantou 2025 trazendo de volta dois dos melhores jogos de plataforma 3D da história em um único pacote com várias melhorias para Switch e Switch 2.

Como alguém que nunca entendeu completamente a exclusão de Super Mario Galaxy 2 da 3D All-Stars Collection, fiquei muito feliz de ver esses dois clássicos atemporais sendo finalmente jogáveis nos consoles atuais da Nintendo. Com o novo filme do Mario a caminho (e algumas pistas vagas nos capítulos adicionais do livro da Rosalina), seria a coletânea um indício de que finalmente veremos Super Mario Galaxy 3 em 2026? Sonhar não custa nada, não é mesmo?

Mario Kart World

Uma curiosidade sobre mim é que eu busco estrear todo novo console da Nintendo com uma partida de Mario Kart, se possível; foi assim com o 64, com o 3DS, com o Wii, com o Switch e, agora, com o Switch 2. E confesso que estou extremamente satisfeito com Mario Kart World; como alguém que joga os jogos da franquia desde os tempos do SNES, poder explorar as pistas e o mundo em si fora do grand prix ou das time trials é um sonho realizado.

É lógico que, comparado à versão final (e repleta de DLCs) de Mario Kart 8 Deluxe, World ainda precisa de mais conteúdo, mas acredito que a Nintendo entregará isso ao longo desta geração. Até lá, sigo na busca pelas três estrelas em todos os modos, sem pressa e aproveitando ao máximo a experiência que só Mario Kart consegue entregar.

Ball x Pit

Um dos raros jogos que conseguem com sucesso unir diferentes estilos para entregar uma experiência tão original quanto viciante, Ball x Pit é um jogo que dificilmente será desinstalado do meu Switch 2. Entre tantas proezas, a obra do Kenny Sun é um exemplo de como usar a progressão roguelite em favor próprio, com a geração aleatória de inimigos e upgrades incentivando o jogador a gastar horas em busca da mítica partida (ou esfera) perfeita.

Tive a honra de fazer a análise do jogo no Switch e recomendo fortemente a obra, especialmente por suas partidas relativamente rápidas casarem perfeitamente com o modo portátil do console. E, se você tiver um Switch 2, vale lembrar que o upgrade para a “Switch 2 Edition” é gratuito — quem dera se todos fossem assim, não é mesmo?

The Rogue Prince of Persia

Aproveitando o tema, mesmo lançando no finalzinho de 2025, The Rogue Prince of Persia logo se tornou um dos meus títulos favoritos do ano. Enquanto finalizo a análise completa (que será publicada aqui no Nintendo Blast na próxima semana), já posso afirmar que a obra da Ubisoft em parceria com o Evil Empire (Dead Cells) é uma compra obrigatória para quem curte jogos de ação em 2D e progressão roguelite.

Sim, The Rogue Prince of Persia respeita o legado da série entregando uma aventura divertida, desafiadora, com alto fator replay e performance impecável no Switch 2. Com a recente confirmação de que ainda mais conteúdo chegará ao game em 2026, este é outro título que dificilmente sairá do meu console, e uma ótima forma de fechar um ano que nos deu muitos títulos excelentes, tanto para o Switch quanto para seu sucessor.

E que venham mais bons games em 2026!

Particularmente, sempre lembrarei de 2025 no futuro por ter sido o ano em que adquiri (graças à minha esposa Alice) o meu Switch 2, console que me impressionou positivamente em todos os aspectos. Inclusive, estou aproveitando sua ótima retrocompatibilidade para finalmente finalizar clássicos que há muito estavam no meu backlog, como Super Mario Odyssey e Fire Emblem: Three Houses.

Dito isso, como a verdade é que seria impossível mencionar todos os bons jogos de 2025 sem que esta matéria ficasse excessivamente longa, aproveito para fazer aqui uma menção honrosa a outras obras do ano que aproveitei bastante e que recomendo fortemente a todos os nintendistas, como Spiritfall, Earthion, ENDER MAGNOLIA: Bloom in the Mist e Battle Train.

Para 2026, espero ainda aproveitar vários títulos de 2025 que não consegui jogar antes de dezembro, como Absolum, Marvel Cosmic Invasion, Donkey Kong Bananza, Pokémon Legends Z-A, Metroid Prime: Beyond e Xenoblade Chronicles X. Além disso, aguardo ansiosamente por lançamentos como Pokémon Champions, Dragon Quest VII Reimagined e Fire Emblem: Fortune’s Weave, que certamente ocuparão horas e mais horas do meu tempo no próximo ano.

No mais, agradeço e desejo a você que acompanhou este texto até aqui um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo. Que 2026 seja um ano repleto de surpresas positivas, conquistas, saúde e bons games na sua vida; se Deus quiser, nos encontraremos novamente aqui no ano que vem, conversando sobre bons jogos e celebrando mais uma etapa das nossas vidas. Um forte abraço, e até a próxima!

Revisão: Johnnie Brian