Meus jogos favoritos de 2021 — Victor Carreta

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram entre os lançamentos deste ano.


Nem parece, mas o ano de 2021 está chegando ao fim. É quase como se estivéssemos em uma corrida Mario Kart, categoria 200cc, e só há cogumelos liberados nas caixas. Brincadeiras a parte, me surpreendi com o tanto que joguei meu Nintendo Switch esse ano. Chega até a soar estranho, já que produzo conteúdo aqui para o Nintendo Blast e com foco no console híbrido.

Nesses últimos 365 dias, joguei de tudo: ação, aventura, corrida, RPG, puzzle, plataforma…a lista vai longe! No entanto, há sempre alguns que são acionados mais vezes e/ou por mais tempo. Confira a seguir os títulos que marcaram meu ano de 2021.

Potion Party

Nunca pensei que um jogo tão simples pudesse me prender tanto quanto Potion Party. Similar a Overcooked, nossa missão no jogo é produzir poções das mais variadas cores e vendê-las aos clientes que chegam à nossa loja.

Com a dificuldade na medida certa, gráficos pixelados super charmosos e uma trilha sonora que lembra um jogo de Game Boy Color, se você busca diversão rápida e com uma pitada de desafio, prepare seu jaleco, luvas e tubos de ensaio para preparar as melhores poções.

Hyrule Warriors: Age of Calamity


O universo da franquia The Legend of Zelda é incrivelmente vasto e rico em detalhes. A cada novo jogo, múltiplas portas e janelas são abertas para incrementar uma das histórias mais bem escritas dos últimos anos. Em 2017 fomos presenteados com a obra prima chamada Breath of the Wild, que definiu o padrão de jogos de aventura.

Age of Calamity conta de forma magistral o que não vimos no primeiro jogo do que parece ser uma trilogia (sim eu sou ousado em dizer isso). O passado dos quatro campeões, Impa, Zelda e claro, Link, é apresentado de forma natural e da maneira como foram interligadas, sempre estamos buscando saber mais e mais sobre os eventos que ocorreram em Hyrule.

Agora com o pacote de DLCs, a esperança é que tenhamos ainda mais conteúdo, não só ao pé da letra e sim, novas oportunidades para serem exploradas em um futuro. Ai que vontade de ter uma Ocarina agora e ir pro futuro…

Lego City: Undercover

O GTA do Switch, é assim que eu gosto de chamá-lo. Mesmo com o lançamento da trilogia “definitiva” lançada há poucas semanas. Aqui, estamos na pele de Chase McCain, um detetive super famoso e que retorna a Lego City para prender novamente Rex Fury, o vilão da vez.

Equipado de diversos disfarces, cada um com sua habilidade especial, e boas doses de humor, nos aventuramos pela cidade dos blocos coloridos em busca do vilão. Ao redor da cidade, podemos construir instalações que completam espaços vazios, entregando mais vida ao ambiente e um dinamismo que eu, particularmente, não esperava.

Lançado em 2013 originalmente para o Wii U, Lego City: Undercover recebeu o port para o Nintendo Switch em março de 2021 e embora tenha alguns problemas de performance, o restante do jogo como o bom humor, excelente desenvolvimento de personagens, história e fator replay compensam esse detalhe negativo.

Blacksmith of the Sand Kingdom

O clássico RPG de turno pixelado, só que não lançado nos anos 90. No game, herdamos uma forja e que também é uma loja para vender artigos criados nos fundos. O protagonista, Volker, recebe a ajuda de Pitte, um espírito que entende tudo sobre como ser um bom ferreiro e nos ensina a criar todo tipo de arma e utensílios da época a partir de matéria prima.

A coleta desses materiais é feita nos calabouços ao redor da cidade e, claro, há monstros selvagens na jogada. Cada fase possui um conjunto de materiais pré determinados que podem ser encontrados e missões são concedidas para desbloquear elementos que poderão ser usados em nossa campanha. 

O jogo conta com diversas classes, armas, e uma história envolvente. O problema fica no grinding: se não fizer, não vence o jogo, simples assim. Com o tempo, as batalhas passam de novidade para pura repetição. Por sorte (e uma aspas bem grande na palavra sorte), temos um modo automático que agiliza as escolhas, porém, assim que usamos a primeira vez, fica difícil não usá-lo novamente.

Em suma, Blacksmith of the Sand Kingdom tem bons atrativos para quem curte a pegada de batalhas por turnos e classes de personagens: misturar guerreiro com mago, dançarino com arqueiro ou até mesmo samurai elementalista. Cada combinação ativa diferentes habilidades e que podem ser boas ou ruins contra determinados chefes. Boa sorte!

Mario + Rabbids: Kingdom Battle

Estava eu um belo dia no horário de almoço vagando pela eShop quando me deparo com a promoção desse jogo. De início, pensei que não seria uma boa ideia e que pouco tempo depois, o jogo iria “mofar” nos confins do meu cartão microSD. Até que eu comecei a jogar e não parei mais.

Embora seja um jogo de estratégia e tenha a presença dos personagens do reino do cogumelo, a cena aqui é dos Rabbids. Não tem como, sério. Super fofinhos, carismáticos, engraçados…posso elogiá-los o dia inteiro e ainda não acabaria. A história avança de maneira gradual e a cada novo cenário, novas armas e personagens são desbloqueados.

Com uma mecânica simples porém desafiadora, Mario + Rabbids Kingdom Battle nos faz pensar antes de cada jogada. Por conta da diversidade de inimigos e habilidades, inclusive dos protagonistas, escolher o melhor trio para uma fase pode ser a chave do sucesso. Ano que vem, teremos a continuação, Sparks of Hope. Super recomendo!

Pokémon Unite

Os melhores a gente sempre deixa para o final, não tem jeito. Como jogador de MOBA desde 2012, assim que vi o trailer de Pokémon Unite sabia que “perderia” algumas horas jogando. Dito e feito, é de longe meu jogo mais jogado no ano de 2021, segundo a retrospectiva que a própria Nintendo me mandou no e-mail.

A proposta de misturar a franquia dos monstrinhos de bolso em batalhas de tempo real em uma arena não é, de certa forma, inovadora. Mas, porém, todavia, contudo, foi uma ideia genial e que souberam aproveitar.

O Cherubi no topo do Alcremie (essa piada é para poucos) foi algo que não estava esperando e que aconteceu de forma natural: passei a jogar Pokémon Unite competitivamente. É, a brincadeira ficou séria. Quem diria que aos 30 anos me tornaria um jogador profissional de eSports? Se você também tem esse perfil, não desista. Persevere. Lute com todas as forças, afinal, como diria Renato Russo: “Quem acredita sempre alcança”.

Pokémon Shining Pearl

Olha…nem sei por onde começar. Não é surpresa para ninguém que eu sou fã incondicional de Pokémon, em especial, pela quarta geração. O dia era 25 de fevereiro, aniversário da franquia. Rumores sobre Let’s Go Johto inundaram a internet dias antes. Até que recebemos a notícia de que, FINALMENTE, teríamos o remake das versões Diamond/Pearl.

A frase “remake fiel” assustou um pouco no começo. Foram seis meses de longa espera para o segundo trailer. Mais informações, previsões e até adivinhações foram feitas de agosto até novembro. Eis que chega dia 19 de novembro. O coração batendo a 200 bpm. Quando o Professor Rowan começou a falar e a música começou a tocar, uma lágrima escorreu. O resto, é história…

Pokémon Brilliant Diamond/Shining Pearl contam a história magnífica da região de Sinnoh, lar de muitos mitos, lendas e 107 novos Pokémon, inclusive do meu favorito, Empoleon. Ah, e não tem nem dois dias e eu já fiz a matéria do melhor time. Corre lá que ainda dá tempo de ver antes do ano acabar!

Menções Honrosas

The Legend of Zelda: Skyward Sword (Wii)

Assim que o remaster do jogo foi anunciado eu fiquei super contente, afinal, este é o meu jogo favorito da franquia The Legend of Zelda. Até o lançamento, fiquei jogando a versão do Nintendo Wii como uma espécie de “esquenta” para que quando o novo fosse lançado, estivesse pronto.

Assim que a remasterização do Skyward Sword saiu, de tanto jogar no Wii, acabei optando por não comprar a versão repaginada, embora isso me doa no coração até hoje. Nem mesmo uma Heart Potion ++ ajudaria a me recuperar. O bom é que poderei empunhar meu Wii Remote e Nunchuck para explorar Skyloft sempre que puder!

Pokémon Battle Revolution (Wii)

Por mais que seja considerado um dos piores jogos spin-off da franquia, Pokémon Battle Revolution me conquistou mesmo com seus defeitos. A quarta geração dos monstrinhos de bolso é a minha favorita e a partir dela, um mundo inteiro de opções se abriu para a minha pessoa. Diversas amizades surgiram nessa época e muitas delas sobreviveram ao tempo.

Em Battle Revolution, temos a oportunidade de batalhar com nossos monstrinhos em um ambiente totalmente 3D em vez dos sprites estáticos do portátil de duas telas. Se estiver jogando sozinho, até tem como se divertir, agora, quando estamos acompanhados, a diversão é garantida!

Considerações Finais

Desejo a todos os leitores, do fundo do meu coração, um Ano Novo repleto de paz, saúde e prosperidade. Claro, também não pode faltar bateria para o controle, porque 2022 vem com tudo! Com o tempo, tanto o Brasil como o mundo todo irá superar esse mal que pairou sobre nós nesses últimos dois anos. Confia! Um abraço a todos!
Confira os títulos selecionados pelos outros redatores da nossa equipe:
Revisão: Cristiane Amarante

Fã de carteirinha da franquia Pokémon desde os oito anos de idade, teve seu primeiro contato com os monstrinhos de bolso no Game Boy Color e de lá para cá, são mais de 25 anos de alegria. Fanático por vídeo-games, gostaria de poder jogar mais tempo do que trabalha.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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