Top 10

Os jogos com as piores notas da história do Nintendo Blast

Nem mesmo o nosso querido Mario escapou desta lista que conta com algumas franquias de sucesso e até jogos de Nintendo Switch.


Neste ano de 2018, o Nintendo Blast comemora dez anos de análises de obras fantásticas — incluindo várias merecedoras da nota máxima, como você pode conferir em nossa matéria especial de aniversário. No entanto, no meio de centenas de jogos bacanas, algumas armadilhas tentam enganar o gamer desavisado. E elas aparecem de tudo que é jeito: disfarçadas de continuações de séries conhecidas, fantasiadas de marcas famosas de outras mídias ou até mesmo usando aqueles amados mascotes que a gente sempre confia.

Quem se atira nessa granada?

Nem só de jogos bons vive o fã da Nintendo, não é mesmo? Para cada Super Mario World, há sempre um Bubsy. Para cada Wii Sports Resort, há sempre um Wii Play Motion. Mas calma, não criemos pânico! É nessas horas que nossos redatores/heróis entram na jogada e se sacrificam para poupar você. A equipe do Nintendo Blast está sempre pronta para se jogar nessas granadas, protegendo nossos queridos leitores dessas bombas engolidoras de tempo (e dinheiro).

Por conta disso, resolvemos fazer um momento de reflexão. Relembramos alguns desses games desgraçados com um top 10 às avessas: em vez da tradicional lista com dez melhores em determinada categoria, juntamos os títulos com as piores notas da história do Nintendo Blast.

Então prepare a pipoca para jogar na tela e vamos à lista!

10. Alone in the Dark (Wii) - Nota: 4.0

O jogo que matou a franquia.
Desenvolvido para Wii pela Hydravision Entertainment e publicado pela Atari, Alone in the Dark foi lançado em 2008 e partiu os corações de muitos fãs da série com sua jogabilidade terrível e gráficos muito abaixo das versões para Xbox 360 e PS3. Em nossa análise de 2009, a frase “Alone in the Dark é jogável” foi um enorme elogio. Confira:

 “Alone in the Dark é jogável. Mas também é um game cheio de problemas graves, de imperfeições e de algumas ideias interessantes. Alone in the Dark decepcionou quem esperava um Survival Horror de respeito, mas quem sabe uma continuação não trabalhe melhor suas deficiências?” Redator: Gustavo Assumpção

9. Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1 (Wii) - Nota: 4.0

Esse jogo deve ter sido feito por “trouxas”.
Produzido pela EA Bright Light e lançado em 2010, Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1 foi um game muito aquém da qualidade da franquia. Depois de ouvir “Stupefy” tantas vezes, a magia quase se torna realidade. Se é que você me entende.

“Eu gosto de Harry Potter. De verdade. Li os livros e vi alguns filmes. Mas este jogo infelizmente não condiz em nada com a qualidade do que já foi feito sobre o mundo de Harry Potter. Sendo fã ou não, pode passar batido por este game tranquilamente que você não irá se arrepender.” Redator: Rodrigo Trapp

8. Ju-On: The Grudge (Wii) - Nota: 3.5

Gritando de tédio.

Desenvolvido pela feelplus e lançado em 2009 para Wii, Ju-On: The Grudge foi uma tentativa frustrada de comemorar o aniversário de 10 anos da franquia. Parabéns pela “bela” homenagem, pessoal!

“Ju-on: The Grudge é um simulador de casa mal-assombrada, porém aparenta ser um simulador de um simulador de casa mal-assombrada. Podia ter muito mais, inclusive fases, mas ficou no meio do caminho. Possivelmente acabou a pilha da equipe durante o desenvolvimento, que ficou perdida, sem luz e sem ideias para incrementar o jogo. E aí meu amigo, é game over mesmo.” Redator: Alex Sandro de Mattos

7. Mario & Sonic at the Olympic Winter Games (Wii) - Nota: 3.0

Até tu, Mario?
Esta nota pode até causar certa polêmica. Afinal, muita gente achou Mario & Sonic at the Olympic Winter Games divertido. Mas não dá para negar que o título produzido pela SEGA do Japão poderia ter recebido um pouco mais de capricho de forma geral.

Nosso redator da análise não poupou “elogios” ao jogo: “Mario & Sonic at the Olympic Winter Games se atrapalha nos controles e entrega um visual muito aquém das capacidades do Wii. Um minuto de silêncio para aqueles que compraram o jogo induzidos pelo nome Mario.”

 6. Wii Play Motion (Wii) - Nota: 3.0

Se você estiver de muito bom humor, dá para se divertir por alguns minutos.
Uau! Até a Nintendo pegou o bonde das coletâneas porcarias para explorar o sucesso do seu Wii. Desenvolvido pela Big N em parceria com vários estúdios pequenos, Wii Play Motion foi lançado em 2011 como uma “continuação” do primeiro Wii Play, e contava com uma porção de mini-games que perdiam a graça rápido demais.

Não se deixe levar pelo pedigree e siga o conselho do redator do Nintendo Blast que analisou o título: “...fique com o seu Wii Sports ou Wii Fit. Desculpa Nintendo, sou seu fã para sempre, mas dessa vez não posso indicar este game.”

5. 007: Legends (Wii U) - Nota: 3.0

Não entre nesse Bond!
Desenvolvido pela Eurocom e publicado pela Activision em 2013, 007: Legends é um jogo totalmente esquecível e que passou batido até mesmo em um console com poucos lançamentos third-party como o Wii U. Isso diz muito sobre a sua qualidade duvidosa.

“Diante de tantos problemas, chega a ser complicado recomendar 007 Legends a qualquer um que tenha um mínimo de apreço por seu dinheiro, especialmente quando já existem opções melhores do gênero no mercado para felizes proprietários do Wii U, como Zombi U e Call of Duty: Black Ops II.” Redator: Thomas Schulze

4. Witch & Hero (3DS) - Nota: 3.0

Grind Simulator 2014. 
Este pequeno jogo indie da FK Digital queria ser um RPG de Nintendinho e conseguiu no pior sentido possível: horas e mais horas de grind são necessários para vencer os desafios. Ignoraram trinta anos de evolução em level design. Nostalgia tem limite, pessoal!

“Witch & Hero traz a essência do masoquismo com aquelas longas horas de grind antes de encarar as fases finais apenas pela desenvolvedora não ter feito um bom trabalho no level design [...] apesar do visual retrô, ele está longe do carisma de títulos atuais que seguem o mesmo estilo visual por falhar na parte técnica do jogo, como o desenrolar das fases, desenvolvimento gradual de seu personagem e mecânica de combate.” Redator: Jameson Sheen

3. Hollow (Switch) - Nota: 3.0

Esse jogo é um terror.
Produzido pela Forever Entertainment e lançado em 2017 para Switch, Hollow é um título de terror que pouco assusta. O híbrido da Nintendo continua com poucas opções de games de horror, mas com certeza merece coisa melhor que este aqui.

“Nem ao menos o “terror” é eficaz. O jogo não é assustador e nem parece tentar ser. Depois dos primeiros minutos, qualquer tipo de tensão é jogada pela janela e o jogo se torna um FPS ruim e com pouca luz, basicamente. Eu não consigo pensar em algum motivo para alguém comprar e jogar Hollow.” Redator: Raoni Pinheiro

2. Castle of Hearts (Switch) - Nota: 3.0

Todo mundo quer ser Dark Souls.
Título mais recente desta pouco almejada lista, o jogo da 7Levels foi lançado em março deste ano sem pompa nenhuma. Castle of Hearts é um game de ação e plataforma 2.5D, com visual sombrio e alta dificuldade, no melhor estilo Dark Souls. Parece a fórmula perfeita para o sucesso, não é mesmo? Só que não!

“Castle of Hearts trouxe ideias interessantes para um jogo de plataformas, porém falhou em quase todas as implementações. A alta dificuldade do jogo é desbalanceada e não é originada por um bom design, existe somente por falhas.” Redator: Marcelo Vieira

1. The Letter (Wii U) - Nota: 1.0

Não vale o preço do selo.
E o troféu de pior título da história do Nintendo Blast vai para: The Letter, de Wii U. Nem vou entrar em detalhes, é só você conferir a nota, dar uma olhadinha nas imagens da nossa análise e ler o texto “simpático” que o nosso redator escreveu sobre o game. Confere aí:

“Meu Wii U não merece sofrer e carregar 412 MB tão inúteis como The Letter. Preciso mostrar carinho e respeito com meu console e deletar essa abominação do meu querido videogame. Quem jogar The Letter corre o risco de pegar trauma eterno de cartas, por isso passe bem longe! Também vou aproveitar para enviar uma cartinha para a Treefall pedindo para devolver os $1.99 que eu gastei, já que o tempo desperdiçado não volta mais.” Redator: Alex Sandro de Mattos

Menção (des)honrosa: Bridge Constructor Portal (Switch) - Nota: 3.5


Lançado no início deste ano, o port para Nintendo Switch do título da ClockStone sofreu com um “game-breaking bug” que o impedia de ser completado. Em sua versão para PC o game recebeu uma ótima nota 8.0 de nosso redator, mostrando que não se trata de um jogo ruim. Foi apenas uma péssima otimização para o console da Big N. Como a desenvolvedora já corrigiu o erro com um patch, não seria justo deixá-lo na lista final, portanto deixamos Bridge Constructor Portal apenas como uma menção “honrosa”.

Jogos ruins nunca estão em falta!

Se você é forte e aguentou até o final, saiba que não para por aí! Só para você ter uma ideia, estes dez games da nossa lista foram selecionados entre os 19 que tiveram notas abaixo de 5.0 em nossas análises na última década. Os outros títulos são: Bolt (DS); Donkey Kong Barrel Blast (Wii); Harry Potter Deathly Hallows Part 2 (Wii); Flingsmash (Wii); Transformers: Dark of the Moon (Wii); Soul Calibur Legends (Wii); Lost Sea (Switch); Legendary Eleven (Switch) e Assault Gunners HD Edition (Switch).

Com tantas obras brilhantes para a gente aproveitar todo ano, não há motivos para perder tempo com estes games de qualidade duvidosa, não é mesmo? Então confere lá a nossa lista dos jogos nota 10 nas plataformas Nintendo e boa diversão!

Revisão: João Paulo Benevides

Comunicador e colecionador. Já foi Sega kid e Nintendo kid, agora é retro "kid". Está no Twitter em @carloscirne e faz vídeos no YouTube no canal CirneStuff.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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