2025 foi, para mim, um ano lotado de ótimos lançamentos. Em especial, tivemos a chegada do tão aguardado Nintendo Switch 2 e, com ele, uma leva de novos títulos, relançamentos e pacotes de melhoria para títulos já lançados. Parece que esse ano passou voando – e, como de costume, não tive tempo para experimentar tantos jogos que chegaram ao novo console híbrido da Big N quanto gostaria. Mesmo assim, compartilho por aqui alguns dos jogos lançados em 2025 que ganharam um espaço especial no meu coração!
Deltarune (Switch/Switch 2)
Como grande fã de Undertale, lembro que fiquei animadíssimo com a chegada do primeiro capítulo de Deltarune (sequência do título), lá em 2018, para PC. Em 2025, os dois capítulos lançados até então chegaram ao Switch, além dos inéditos capítulos 3 e 4. Sendo assim, fiz questão de rejogar os primeiros capítulos para relembrar a trama antes de explorar as novidades.
Ambos os capítulos lançados esse ano são, para mim, ainda melhores do que os dois primeiros: temos uma trilha sonora fantástica, lutas extremamente criativas e um desenvolvimento da história que deixou aquele gostinho de quero mais. Os diálogos, na minha opinião, são alguns dos melhores já escritos em um RPG — contam com uma simplicidade e humor singulares. Acompanhar a saga de Kris, Susie e Ralsei para selar as Fontes das Trevas tem sido uma experiência única!
A chegada do título ao Switch foi perfeita — e inevitável. Afinal, nada como explorar um bom RPG no modo portátil do console. Sem me alongar muito mais, acho que a aventura tem conseguido reforçar ainda mais a sensação única que Undertale proporcionou em seu lançamento, dez anos atrás. Os personagens são cativantes, a narrativa ainda está repleta de mistérios e, lógico, a ansiedade pelos próximos capítulos está lá no alto.
Mario Kart World (Switch 2)
Claro que não podia faltar nesta lista o primeiro grande lançamento do Switch 2: Mario Kart World me conquistou desde que tive a oportunidade de testá-lo por algumas horas, no evento de lançamento do novo console da Big N, em junho deste ano. O jogo chegou com uma tarefa no mínimo ingrata — dar sequência à franquia de corrida do encanador depois de Mario Kart 8 Deluxe, maior título da série e um dos jogos mais vendidos da história da Nintendo.
Para mim, World conseguiu se diferenciar o suficiente de seu antecessor: apesar de sentir um certo estranhamento no começo, passei a me divertir muito com a nova dinâmica das copas com suas “intermissões” entre cada corrida; a expressividade e as animações dos personagens me impressionaram e são repletas de detalhes que todo fã adora; e o mundo aberto é uma das adições mais interessantes que a franquia já recebeu.
Por fim, falo com uma boa dose de certeza que Mario Kart World receberá novos conteúdos ao longo do tempo — acredito que a adição de mais personagens e novas pistas será inevitável, assim como ocorreu com 8 Deluxe (e as recentes atualizações de World parecem apontar cada vez mais para isso). Sinceramente, acho que mais novidades (quem sabe até novos modos de jogo ou o retorno de modos clássicos?) só vão contribuir para que o título se torne ainda mais popular e completo. Por aqui, esse já virou o meu Mario Kart favorito!
Pokémon Legends: Z-A (Switch/Switch 2)
O mais novo título da série Legends chegou em 2025, depois de meses de altas expectativas. Pokémon Legends: Z-A rapidamente se tornou um dos meus jogos favoritos da franquia dos monstrinhos de bolso. O novo combate — rápido, simples e mais agressivo — é, para mim, um dos grandes pontos altos do título.
Quando analisei o jogo, considerei que a aventura por Lumiose City apresentou bons acertos para que a franquia voltasse para o caminho certo. Reconheço, claro, que ainda há muito a se melhorar, especialmente em relação aos gráficos, que ainda deixam muito a desejar para uma série desse tamanho. Mas, para mim, deixando essa parte de lado (que, honestamente, não me afeta tanto), Legends: Z-A é um jogo incrível.
Ainda pretendo voltar a me aventurar no título com a recentemente lançada DLC Mega Dimension, para explorar as novidades ao lado da minha fiel equipe... só não tive tempo para isso por enquanto!
Donkey Kong Bananza (Switch 2)
O glorioso retorno de Donkey Kong ao mundo 3D depois de décadas me deixou simplesmente vidrado no Switch 2 por dias a fio. Donkey Kong Bananza é um espetáculo de jogabilidade, visuais e trilha sonora. Sem sombra de dúvida, a nova aventura do gorilão já ganhou um espaço especial na minha lista de jogos favoritos de todos os tempos.
A mecânica de destruição de terrenos e as transformações de DK em outros animais foram o grande destaque de Bananza para mim — e a cereja no bolo, com certeza, foi o retorno de um certo vilão de barriga dourada nos últimos momentos do título. Como o clássico Donkey Kong Country (SNES) foi um dos primeiros jogos que joguei na vida, minha criança interior estava pulando de alegria na reta final da aventura.
Por fim, Bananza me deixou animado para o que o futuro pode reservar para outras franquias menos exploradas pela Big N nos últimos anos. O título não só trouxe DK de volta aos holofotes em grande estilo, como contou com inúmeros acenos e referências à história da série, o que até então parecia impossível em um novo lançamento.
Hollow Knight: Silksong (Switch/Switch 2)
Depois de tantos anos de espera, Hollow Knight: Silksong chegou abalando o mundo dos games em 2025. Tivemos um anúncio surpresa em agosto com a data de lançamento confirmada para dali a apenas duas semanas: tudo se alinhou perfeitamente para o grande lançamento da sequência do aclamado Hollow Knight.
Silksong me impressionou já nos primeiros minutos: o título é belíssimo, com uma trilha sonora impecável e controles extremamente satisfatórios. Adaptei-me tão bem e tão rápido que, diferente de muitos jogadores, não quis mudar de brasão e mantive a investida de Hornet (para baixo) na diagonal mesmo. Cada detalhe e avanço na história mostram claramente o carinho e o empenho da desenvolvedora Team Cherry no jogo, que, para mim, superou Hollow Knight em praticamente todos os aspectos.
Falo com tranquilidade que a aventura por Fiarlongo foi uma das melhores experiências que tive com um jogo nos últimos anos. Mesmo sendo um jogador mais casual, a dificuldade não me impediu de insistir ao máximo e conseguir progredir no meu ritmo — e a ótima variedade de equipamentos para montar diferentes builds contribuiu muito para isso.
Hades II (Switch/Switch 2)
E o último jogo que listarei como um dos meus favoritos de 2025 talvez seja o grande ganhador: Hades II. Apesar de o título ter sido inicialmente lançado no ano passado em Early Access, esperei até o lançamento no Switch e no Switch 2 esse ano para começar a saga de Melinoë contra o titã Cronos. Como joguei muito o título anterior, confesso que foi difícil evitar spoilers e vencer a vontade de experimentar o novo jogo antes do lançamento oficial.
Hades II era tudo o que eu precisava em um ano em que tive tão pouco tempo para me dedicar aos jogos: partidas (ou runs) rápidas, com um ótimo senso de progressão, e sem controles muito complexos. O resultado é que não consegui parar de jogar o título desde que comecei, em outubro. O mundo dos deuses é representado aqui com uma direção de arte impecável, além de uma infinidade de diálogos e interações entre cada personagem (que ainda não consegui esgotar, mesmo após finalizar a história principal).
O que mais me impressiona é que a Supergiant Games conseguiu criar uma experiência que demora muito para se tornar cansativa. Estou com quase 120 runs, e tenho explorado cada vez mais armas diferentes, novos níveis de dificuldade e combinações de bênçãos dos deuses. A quantidade de colecionáveis (que no começo pode assustar), de personagens e interações, itens e feitiços fazem com que cada run seja acompanhada da clássica frase “só mais uma”... Por enquanto, não me vejo parando de jogar Hades II tão cedo assim!
Um ano excelente para os fãs da Big N
Fecho 2025 com grande satisfação: acredito que tivemos um ano repleto de ótimos lançamentos e novidades memoráveis no Switch e no Switch 2. Pude analisar vários títulos e também tive gratas surpresas com alguns que, em condições normais, não seriam necessariamente a minha primeira opção para jogar.
Deixo como menção honrosa na minha lista de melhores do ano o indie Time Flies e o relançamento Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2, com os quais me diverti bastante. E, se estiver valendo, Luigi’s Mansion, que tive o prazer de revisitar esse ano quando finalmente foi adicionado ao Nintendo Classics de GameCube no Nintendo Switch Online (e é um dos meus jogos favoritos da infância).
Agora, estou na expectativa para alguns dos lançamentos que nos aguardam em 2026 — especialmente com as adições que chegarão a Super Mario Bros. Wonder e o novo Mario Tennis Fever. Mas quero saber mesmo de títulos ainda não anunciados. Será que em breve teremos algum Nintendo Direct para rechear o ano que vem com mais novidades?
Que 2026 seja ainda mais repleto de jogos marcantes!
Revisão: Beatriz Castro