Meus jogos favoritos de 2022 — Eduardo Comerlato

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram entre os lançamentos deste ano.

E lá vamos nós para mais uma virada de ano! Em 2022, o Switch recebeu uma quantidade expressiva de lançamentos; alguns deles, felizmente, destacaram-se no meio da multidão, marcando o ano de maneira significativa, pelo menos para mim. Sendo assim, com um olhar retrospectivo, revelarei agora os meus jogos favoritos desse ano que se finda. Todos os títulos aqui incluídos estão linkados para as suas respectivas análises no Nintendo Blast, então, não deixe de conferi-las! 

Splatoon 3

Um dos lançamentos de peso da Nintendo para o ano de 2022 foi Splatoon 3. Com a missão de incrementar uma franquia que já era extremamente divertida, este shooter trouxe uma sólida campanha e toda a graciosidade de seus modos multiplayer, que, na minha opinião, ficaram ainda melhores. Não à toa, o título dos Inklings e Octolings se tornou um dos mais jogados na biblioteca do meu Switch, mesmo com o lançamento tendo ocorrido no recente mês de setembro.

Pokémon Legends: Arceus

Outra franquia da Big N que recebeu uma nova entrada neste ano foi a dos monstrinhos de bolso: o tão aguardado Pokémon Legends: Arceus. Contudo, ao contrário de Splatoon 3, que pouco reformulou as estruturas de gameplay de sua série, o título trouxe revoluções significativas, principalmente com seu conceito de mundo aberto. Portanto, méritos para esse lançamento que, por meio de uma viagem no tempo, nos apresentou os antepassados e os quatro cantos de Hisui, região que hoje conhecemos como Sinnoh.

No campo dos indies, Nobody Saves the World foi, provavelmente, a minha mais grata surpresa. Com uma aventura no melhor estilo top-down, o RPG de ação diverte através de um engenhoso sistema de transformações no qual o protagonista, um verdadeiro Zé Ninguém, adquire novas formas corpóreas e habilidades poderosas. Ainda por cima, o humor e a bela estética do jogo complementam o pacote de maneira formidável.

Endling: Extinction is Forever

Endling - Extinction is Forever está presente nessa lista não só por sua dinâmica jogabilidade, que estampa diversos momentos repletos de tensão e intensidade, mas também por sua tocante narrativa. Ao contar a história de uma família de raposas que está em perigo por conta do aquecimento global e da crueldade dos humanos, essa experiência emociona e traz reflexões necessárias para o momento em que vivemos.

Mario Strikers: Battle League

Aqui, temos um jogo que integra a lista nem tanto pela sua qualidade de gameplay, mas sim por reviver uma franquia de spin-off que eu adoro. Depois de 15 anos desde o seu último lançamento, Mario Strikers: Battle League mostrou-se um divertido arcade esportivo. Claro, em muitos momentos, ele ainda deixa a desejar quando o assunto é variedade e profundidade de conteúdo, mas a sua fórmula futebolística, com efeito, está intensa e alegre como sempre.

Ship of Fools

Essa conjuntura já se tornou, praticamente, uma máxima temporal: todo ano, pelo menos um roguelike surge para me deixar completamente viciado. Desta vez, o nome do momento foi Ship of Fools. No comando de uma nau com tripulantes insensatos, os jogadores devem avançar por três mares até garantir a paz no arquipélago onde a história ocorre. Diante de uma progressão envolvente e um estilo artístico carismático, é fácil navegar e entrar na onda desse indie repleto de ação.

The Knight Witch

Eis que, já no finalzinho do ano, a jornada da bruxa Rayne chegou ao mercado e me deixou praticamente enfeitiçado. The Knight Witch é um ágil shooter bidimensional que combina elementos de bullet hell com traços role-playing. Além da trama cativante, o título também esbanja charme em sua estética e em seu formato de gameplay. Sem dúvidas, foi um dos meus indies preferidos de 2022 no Switch.

Menções honrosas que correm por fora

Somando-se ao rol aqui apresentado, gostaria de mencionar outros jogos independentes que me cativaram neste ano. São eles: The Company Man, Infernax, Foretales, FAR: Changing Tides, Swordship, Wavetale e Dark Deity

Além do mais, há outros dois títulos que enxergo como extremamente promissores, muito embora ainda não tenha contado com a oportunidade de me aventurar: Kirby and the Forgotten Land e Xenoblade Chronicles 3. Com qualidades notáveis, imagino que ambos poderiam facilmente ter ingressado nessa compilação retrospectiva, caso tivessem sido completados por mim. Pois bem, eis que esses dois já estão na lista de metas do ano que vem.

O que esperar de 2023?

No geral, 2022 foi um ano interessante para os usuários do Switch. Claro, para além dos títulos destacados, também houve algumas decepções, como as falhas técnicas de Pokémon Scarlet/Violet, e outras ausências, como a franquia Zelda. Porém, o ano de 2023 está logo ali e, com ele, teremos uma nova leva de futuros clássicos para o console da Nintendo, como The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Com essa agradável lembrança, desejo um excelente ano novo para todos!


Revisão: João Pedro Boaventura

Jornalista, colaborador no Nintendo Blast e doutorando em Comunicação Social.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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